O Conselho Diocesano de Pastoral foi renovado no final de 2015

Conselho Diocesano de Pastoral avaliou visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora
e deu sugestões para o ano pastoral de 2016-17.

Realçar a esperança, quer a que se refere aos últimos momentos da vida e à ressurreição, quer a que transforma a cultura, a economia e a política pode ser uma das linhas de força do programa pastoral diocesano do próximo ano, conforme propôs o Conselho Diocesano de Pastoral, reunido no Seminário de Aveiro na noite de 29 de abril. Os conselheiros foram solicitados pelo Bispo de Aveiro, que presidiu à sessão, a sugerirem ações para o próximo ano pastoral, centrado na esperança. Os conselheiros disseram que será importante repensar os momentos das cerimónias fúnebres, bem como as fases mais adiantadas da vida, as quais, vividas com a esperança cristã, terão mais sentido. Por outro lado, afirmou-se a necessidade de mostrar como o cristianismo contribuiu e contribui, com os valores da esperança, para transformar positivamente a economia, a cultura, a política, a moral, em suma, a história, querendo uma vida melhor para todos.
O primeiro momento da reunião do conselho, que desde finais do ano passado foi renovado nos seus membros, foi dedicado a uma avaliação da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. A avaliação geral foi muito positiva, embora alguns membros, quase sempre transmitindo reflexões dos conselhos pastorais arciprestais, considerassem que esperavam maior adesão popular à visita. Partilhou-se também que a visita ficou centrada nas manifestações de piedade popular – terço e procissão de velas – podendo não ter atingido as periferias, principalmente culturais, de que o Papa Francisco tanto fala. Esta opinião, contudo, foi contestada pelos ecos dos padres que disseram que muitas pessoas se aproximaram dos sacramentos, após anos de afastamento.
Noutro momento, refletiu-se sobre a dinamização da revista “Igreja Aveirense”, da responsabilidade da Comissão Diocesana da Cultura. Pediu-se aos conselheiros que arranjassem contatos de empresas que possam ajudar a suportar a edição da revista e sugeriu-se a criação de um “repórter” em cada arciprestado, serviço ou movimento. A revista, criada em 2005, é um “espelho da vida da Diocese”, apresentando documentos diocesanos, homilias episcopais, notas dos serviços e movimentos, publicações, entre outros textos (ver nota da edição mais recente nesta página).
J.P.F.