Emprego precário preocupa JOC

“Precariedade e instabilidade no trabalho” é a realidade escolhida pela JOC (Juventude Operária Católica) para centro da campanha nacional, que decorre até Julho de 2006, com o slogan “Trabalhador… boneco de produção? Não”. A campanha será vivida também na diocese de Aveiro.

Para a JOC, a campanha nacional “é um processo dinâmico e contínuo de acção e reflexão, diante de um problema ou situação juvenil colectiva”. A campanha “procura que os jovens no seu bairro, fábrica, escola ou qualquer meio onde estejam, tomem uma maior consciência das situações em que vivem e actuem no sentido da sua transformação pessoal e no seu ambiente de vida”. Na região de Aveiro, a JOC irá ao encontro de situações de precariedade e instabilidade de jovens trabalhadores em empresas da região.

“A precariedade e instabilidade no trabalho nasce como preocupação dos jovens perante a realidade laboral vivida no nosso país”, diz um comunicado da JOC. “A grave situação do desemprego em algumas zonas do país, com contratos a prazo, a mobilidade geográfica dos trabalhadores, a flexibilidade dos horários, as dificuldades de acesso ao primeiro emprego e as licenciaturas que não possibilitam saídas profissionais são algumas das situações que têm consequências na vida dos jovens trabalhadores e das suas famílias; e, por isso, merecem, neste momento, que todos os jovens trabalhadores unam esforços para poderem ir além da sua acção pessoal, porque diante de problemas comuns e colectivos os jovens devem encontrar respostas colectivas”, conclui o comunicado.

A JOC define-se como “movimento de jovens, entre eles, por eles e para eles” e está a comemorar 70 anos de existência em Portugal.