Lar de Silva Escura deve começar a receber utentes em agosto

D. António Moiteiro e o ministro Vieira da Silva inauguraram o lar no dia 24 de junho

D. António Moiteiro e o ministro Vieira da Silva inauguraram o lar no dia 24 de junho

Inaugurado no dia 24 de junho, o novo lar abriu-se à comunidade no dia 17 de julho.
Visitaram-no mais de duas centenas de pessoas.

 

O lar do Centro Social Social Paroquial Maria da Glória, em Silva Escura, está prestes a receber utentes, depois da inauguração a 24 de junho e do dia de “portas abertas à comunidade”, que foi no dia 17 de julho. A direção do Centro Social está a ultimar os processos para que ainda em agosto o lar com vinte camas possa receber utentes.
No dia de “portas abertas”, passaram pelas novas instalações, que foram construídas junto ao edifício principal, mais de duas centenas de pessoas. “É importante que os centros sociais paroquiais mostrem a sua vinculação à comunidade cristã e aos muitos anónimos que também sustentam a instituição”, afirma o P.e Licínio Cardoso, diretor do Centro Social, comentando o “dia aberto”.
Na inauguração (24 de junho), o ministro José Vieira da Silva realçou que “a ambição de construir equipamentos sociais está profundamente enraizada nas nossas comunidades”. Disse que “é preciso que haja gente” para que tal tarefa seja levado a bom porto e congratulou-se por em Silva Escura ter encontrado um “caso muito especial”, pois o novo lar surgiu “a partir de um equipamento que já existia e tão antigo”. O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social notou, por outro lado, que “uma sociedade que olhe para os mais velhos como algo descartável está a empobrecer”.
D. António Moiteiro frisou a importância da “colaboração entre o Estado e esta comunidade cristã” para dar continuidade ao trabalho realizado e resposta “ao enorme esforço” que tem sido feito com base no “legado da Sr.ª Maria da Glória” (a benemérita que doou o edifício principal para cuidado das gentes de Silva Escura e Dornelas). “É com base nesta colaboração que podemos construir de forma mais eficaz o bem comum, o que vai ajudar as pessoas a crescer e a viver melhor, com mais dignidade, própria do ser humano”, disse o Bispo de Aveiro.
A obra, lançada em 2011 e com algumas paragens pelo meio devido às dificuldades de financiamento, custou cerca de 2 milhões de euros. A instituição recebeu ajudas de vários quadrantes – apoios estatais e comunitários, donativos de particulares e de empresas – mas a fatura ainda se vai estender por largos anos. “É a nossa preocupação e o nosso desafio”, afirma o diretor da instituição. O importante, porém, como afirmou o presidente da Câmara Municipal, António Coutinho, também presente na inauguração, é que “a obra está concluída, é uma mais-valia para o concelho e ajuda a colmatar falhas que ainda existem” em Sever do Vouga.
Jorge Pires Ferreira
e Ana Filipa Soares