JMJ, testemunho Teresa Osswald
As Nações Unidas definem um voluntário como “o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos...”
Da minha perspetiva, esta definição está incompleta, pois nela está patente o que o jovem ou adulto voluntário dá, mas não o que recebe. O que recebe, efetivamente, não é uma remuneração, é uma realização pessoal que nenhum salário consegue proporcionar.
Ao longo da minha vida, fui tendo diversas experiências de voluntariado, relacionadas com a visita e apoio aos sem-abrigo, diversas atividades na Paróquia Nossa Senhora da Boavista e vários cargos numa organização internacional que promove experiências de liderança com o intuito de desenvolver os jovens. Talvez por isso, quando surgiu, em conversa com amigos, o tema das Jornadas, decidi quase instantaneamente que me iria candidatar como voluntária. Apesar de nunca ter participado nas Jornadas seja como voluntária ou peregrina, faz parte da minha personalidade querer participar da forma mais ativa possível.
No entanto e, apesar de já ter tido variadas experiências, eu confesso: em nenhuma delas tive tantas expetativas como tenho para as Jornadas Mundiais da Juventude 2016.
Possivelmente devido à sua dimensão, são esperadas milhões de pessoas, provenientes de mais de 185 nacionalidades! Seremos, também, muitos voluntários! E apesar de todas as diferenças que poderão haver entre mim e os restantes voluntários, todos teremos algo em comum: o nosso espírito de sacrifício, a nossa vontade de dar, a nossa crença, a nossa fé!
Não tenho a certeza se sequer consigo imaginar o sentimento de estar duas semanas neste ambiente. Apenas consigo ter a perceção de que será algo muito poderoso, onde teremos a oportunidade de aprofundar as nossas capacidades de adaptação, sair da nossa zona de conforto, melhorarmos as nossas soft skills, potenciar o nosso auto-conhecimento, encontrarmos Deus e a nós próprios!
Acredito, também, que com este ambiente, com a presença do nosso querido Papa Francisco no país do nosso São João Paulo II, estas Jornadas irão marcar as vidas de todos nós!
Teresa Osswald