Números
Algarve | 5 |
Angra | 16 |
Aveiro | 3 |
Beja | 3 |
Braga | 37 |
Bragança-Miranda | 3 |
Coimbra | 4 |
Évora | 5 |
Funchal | 5 |
Guarda | 5 |
Lamego | 4 |
Leiria-Fátima | 4 |
Lisboa | 32 |
Portalegre-Castelo Branco | 2 |
Porto | 30 |
Santarém | 4 |
Setúbal | 6 |
Viana do Castelo | 13 |
Vila Real | 10 |
Viseu | 5 |
TOTAL | 196 |
fonte: Agência ECCLESIA
Distribuição por Seminários
SEMINÁRIO | ALUNOS/DIOCESES |
Seminário de Évora | Algarve |
Beja | |
Évora | |
Seminário de Angra | Angra |
Seminário dos Olivais – Lisboa | Lisboa |
Aveiro | |
Funchal | |
Leiria-Fátima | |
Portalegre-Castelo Branco | |
Santarém | |
Seminário Conciliar de Braga | Braga |
Viana do Castelo | |
Seminário Maior Interdiocesano de São José – Braga | Bragança Miranda |
Guarda | |
Lamego | |
Viseu | |
Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição do Porto | Porto |
Coimbra | |
Vila Real |
fonte: Agência ECCLESIA
* Dados recolhidos nos dias 9 e 10 de novembro de 2017. Apenas são contabilizados alunos das dioceses portuguesas. Consideram-se os alunos do 1º ao 6º ano de Teologia.
Estudam nos seminários diocesanos de Portugal alunos de outros países e há quatro seminários Redemptoris Mater (Beja, Évora, Lisboa, Porto), para além dos seminários de Congregações Religiosas.
Seminário(Do lat. = alfobre). Instituição destinada à formação do clero, decretada pelo Conc. de Trento (Decr. De reformatione 1563), considerada hoje pelas dioceses como o seu “coração”, dada a importância de uma boa formação dos seus sacerdotes. Teve antecedentes remotos, nas escolas catequéticas (séc. II), seguidas de escolas de formação do clero nos mosteiros e nas catedrais, e mais tarde das universidades. Apesar delas, o clero, sobretudo rural, carecia de um mínimo de preparação, pelo que o Concílio reformador de Trento tornou obrigatória a criação de seminários. Em Portugal, a primeira iniciativa pertenceu ao Beato Fr. Bartolomeu dos Mártires com a criação do “Seminário Conciliar” (inaug. em 1572). Outras dioceses seguiram o exemplo de Braga, embora algumas só muito mais tarde tenham conseguido o seu seminário. Quanto ao clero religioso, a sua formação, recebida, ao princípio, nos próprios institutos, também veio progressivamente a ser assegurada em seminários próprios. A supressão da Companhia de Jesus (1759) levou ao encerramento de vários seminários. A crise acentuou-se no séc. XIX e, em Por-tugal, só veio a superar-se com a renovação da Igreja a partir do segundo quartel do séc. XX. Para tal superação teve importância decisiva a criação por Leão XIII do *Pontifício Colégio Português de Roma (1900) para formação de professores de seminários e de bispos para as dioceses portuguesas. O Conc. Vat. II dedicou especial atenção à formação do clero, dele saindo o Decreto *Optatam totius sobre a formação sacerdotal. O CDC reserva aos seminários 33 cânones (232-264), definindo a sua natureza, o seu funcionamento, as condições de admissão de seminaristas, os critérios da sua formação, etc. Em tempos passados, o recrutamento de seminaristas fazia-se, para os seminários menores, sobretudo na população rural, oferecendo aos rapazes a oportunidade de estudos, numa altura em que as escolas escasseavam, havendo áreas mais cristãs e pobres que forneciam seminaristas para várias dioceses. Com o desenvolvimento do País e a abertura de escolas secundárias por toda a parte, o recrutamento de seminaristas, muitos deles directamente para seminários maiores, passou a fazer-se em novos moldes, com importância acrescida da pastoral da juventude. Os seminários menores perderam a sua importância e, em várias dioceses, foram substituídos por pré-seminários. Por outro lado, a formação teológica dos seminaristas maiores passou a fazer-se, em várias dioceses, em escolas superiores de Teologia, originando um novo tipo de clero. A rápida evolução sociocultural tornou mais premente a necessidade duma formação permanente do clero em exercício, para o que têm sido ensaiadas várias fórmulas. in Catolicopédia |
MATERIAIS
Em plena Semana dos Seminários (12 a 19 deste mês), o padre José Alfredo Ferreira da Costa que é também reitor do Seminário Maior do Porto realça que é necessário dar a conhecer os seminários porque algumas pessoas entendem estas casas de formação “numa linguagem do passado e pré-conciliar” e “não têm uma visão esclarecida” destas instituições, disse à Agência ECCLESIA.
A Semana dos Seminários serve para “dar a conhecer” estas casas, pedir aos cristãos “a oração pelos seminaristas” e colocar as pessoas “em sintonia com as necessidades materiais destas casas”. Atualmente, é fundamental compreender os seminários como casas de “formação integral e de diálogo com a sociedade e com as estruturas de formação académicas”, sublinhou o secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios. |
Setúbal: Seminário diocesano assinala 25 anos a formar sacerdotes para a missão
“Quando se olha para uma estrutura diocesana que foi fundada pelo D. Manuel Martins, que acaba de partir, e percebe-se que neste gesto tão grandioso surgiram tantos frutos para a nossa diocese, só podemos estar gratos porque foram 25 anos de graça”, considera o padre Rui Gouveia.
“O grande motivo destes seminaristas virem para cá é por uma necessidade pastoral de acompanhamento de comunidades ucranianas que estão aqui emigradas e que trabalham aqui e que, como católicos de rito oriental, têm o direito de ser assistidas por um pastor”, aponta o reitor.
Leiria-Fátima: Diocese avança com projeto de Seminário em Família
A Diocese de Leiria-Fátima instituiu o projeto do Seminário em Família, para dar uma resposta mais atual à etapa inicial da formação de vocações, em ordem ao sacerdócio.
Até agora, como acontece em várias dioceses, estava em funcionamento o Pré-Seminário, para adolescentes e jovens entre os 11 e os 17 anos, ou entre o 6.º e o 12.º ano, mas de acordo com o padre Manuel Henrique de Jesus, o modelo já não estava a ter os resultados que se pretendem.
“Senti que às vezes os rapazes não se implicavam neste projeto de Pré-Seminário. Gostavam de vir, e gostam de vir, e sentem-se bem uns com os outros, a partilhar a vida, mas depois no momento de dar um passo mais responsável, mais sério, não conseguiam fazê-lo”, realça o sacerdote, que vai ficar à frente do Seminário em Família.
Numa região com poucas vocações que, em pouco mais de 20 anos, passou de uma realidade de abundância para escassez – algo que levou inclusivamente a deslocar a formação dos seminaristas para Lisboa – a ideia é envolver mais as comunidades locais, as famílias, os párocos, os leigos, na deteção e consolidação das vocações sacerdotais.
“Às vezes eu apercebia-me que as pessoas não sabiam que tinham um pré-seminarista, e isto serve também para que as comunidades saibam, temos um rapaz que está em discernimento vocacional e isso compromete toda a gente, e é a única forma de continuar a chegar aqui ao Seminário rapazes para se questionarem”, realça aquele responsável.
Além do padre Manuel Henrique de Jesus, como diretor, o Seminário em Família da Diocese de Leiria-Fátima vai contar com uma equipa alargada, constituída por mais três sacerdotes, dois casais de leigos, um antigo pré-seminarista e brevemente se possível também uma religiosa.Uma outra novidade é a abertura do projeto formativo a jovens e adultos que estão a frequentar o ensino superior ou já a trabalhar, algo que anteriormente não passava pelo Pré-Seminário mas competia ao Seminário diocesano.
Em relação aos mais novos “tem que ser uma proposta completamente diferente, mais aprofundada”, frisa o padre Manuel Henrique de Jesus.
Viana do Castelo: Seminaristas recorrem ao YouTube para agradecer vocação