No dia 23 de Outubro de 2016, realizou-se a Assembleia Diocesana da LOC-Movimento de Trabalhadores Cristãos de Setúbal, no Centro Paroquial de Pinhal Novo. Estiveram presentes: o Assistente Diocesano Pe. Manuel Soares, os Coordenadores Nacionais José Paixão e Glória Fonseca, Pe. Horácio, e militantes.

Iniciamos os trabalhos com uma oração partilhada, ao que se seguiu a avaliação do ano, o que cada grupo de base participou e realizou.

Com base no Plano Ação Nacional, Humanizar, conhecendo e enfrentando os medos, no mundo do trabalho, assumimos o Plano de Ação para a Diocese, continuar a RVO, acompanhar os grupos em iniciação, participar mais ativamente nas parcerias em que estamos representados como LOC/MTC, quer na Igreja quer na sociedade, nas atividades na Diocese e a nível Nacional.

A Celebração da Eucaristia foi participada com a comunidade local, o Coordenador Nacional apresentou o movimento no fim da celebração da Palavra, e no ofertório cinco elementos do grupo local da LOC/MTC em iniciação, apresentou as fichas de inscrição de adesão ao movimento.

A tesoureira deu o relatório de contas com alguns esclarecimentos.

Chegou a hora do almoço partilhado, o Pe. Ramalho pároco do Pinhal Novo partilhou do almoço, e esteve presente até ao terminar a assembleia.

Depois da refeição seguiu-se a formação da fé orientada pelo Pe. Manuel Soares, com o tema: «Família e Instabilidade Social», a família é o tema proposto pelo Bispo da   Diocese   para reflexão neste ano pastoral.

O Pe. Manuel baseado da encíclica «A alegria do amor», no contexto atual descreveu o que destabiliza as famílias: o desemprego, o Trabalho precário, o individualismo, a cultura do provisório, o descartável, a violência, as doenças graves, o desemprego jovem, a imigração forçada, a perda da habitação, todas estas e outra causas tiram a esperança às famílias, mencionou as famílias feridas ou seja os casais que depois da separação e que encontram outra pessoa para viver. Qual é o olhar de Cristo para estas famílias? É um olhar de misericórdia.

Deixou-nos alertas: quando há filhos deficientes ou idosos, necessitam de cuidados permanentes. Os pais na função educativa, os filhos estão lá depois de um dia exaustivo de trabalho, é importante a refeição em conjunto, dialogar para eles contarem o que se passa na escola, a dependência do ecrã que domina a atenção.

E terminou citando, não há famílias perfeitas erramos com os filhos, com os outros, é preciso é que não se perca o sentido do amor.

Seguiu-se um pequeno debate com um testemunho muito sentido, de uma família ferida,  com a  intervenção de Pe. Ramalho, de militantes e de outros presentes.

A Assembleia terminou com o lanche e enriquecidos com o compromisso mais cívico e cristão, na humanização e descoberta dos medos que temos que enfrentar.