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Na Casa do Pai – Pe. Manuel Soares

Na Casa do Pai – Pe. Manuel Soares

Comunicado de D. José Ornelas, Bispo de Setúbal, a toda a Diocese (26/09/2020)

Acabo de receber a notícia da partida para os braços de Deus do nosso Padre Manuel Bernardo Nobre Soares. Encontrava-se desde a semana passada no hospital de cuidados paliativos Nossa Senhora da Arrábida, em Azeitão, onde, apesar das limitações atuais, teve a possibilidade de ser visitado pela família e por alguns membros do nosso presbitério e por mim próprio.

Vivemos este momento com o luto doloroso que encerra, mas igualmente com a paz e gratidão que nos merece a vida que ele partilhou connosco no serviço da Igreja. Damos graças a Deus pela sua dedicação e bondade, pedimos que o Senhor, Bom Pastor, o acolha nos seus braços poderosos e carinhosos e que faça germinar e frutificar as sementes de humanismo e de fé que o Padre Manuel semeou ao longo da vida.

À família do Pe. Manuel, que, com tanta atenção e carinho o acompanhou na vida e especialmente nestes últimos tempos, exprimo sentidas condolências, em meu nome e em nome da Igreja de Setúbal, dando graças a Deus pelo muito que recebemos deste seu fiel servo.

Agradeço igualmente a dedicação profissional e a proximidade humana das pessoas que acompanharam o Pe. Manuel Soares nos serviços do Hospital Garcia de Orta e do Hospital Nossa Senhora da Arrábida, contribuindo para um percurso de dignidade, de consciência e de esperança, nesta última etapa da sua vida.

+ José Ornelas Carvalho

Bispo de Setúbal

NOTA: O corpo poderá ser velado a partir das 8h30 de segunda-feira, dia 28, na igreja de Santa Maria, Barreiro. Às 11h00 serão celebradas as exéquias presididas por D. José Ornelas, Bispo de Setúbal. 

 

Nota biográfica do Padre Manuel Soares, pelo Padre José Lobato, Vigário Geral da Diocese de Setúbal

O Padre Manuel Bernardo Nobre Soares nasceu no Barreiro em 28 de abril de 1938 e foi ordenado presbítero pelo Cardeal Manuel Cerejeira em 15 de agosto de 1963.

A sua primeira nomeação foi para a paróquia do Lumiar, Lisboa, como vigário paroquial, sendo depois nomeado sucessivamente vigário paroquial de Almada e de Cacilhas. Em outubro de 1984 foi-lhe confiado o cargo de Diretor Nacional da Obra das Migrações, que desempenhou até ao final do ano 2000.

Em 2002, D. Gilberto Canavarro dos Reis nomeou-o Diretor do Secretariado Diocesano das Migrações, exercendo em simultâneo o cargo de Pároco de Vale de Milhaços. A partir de 2014, foi cuidando de diversas capelanias, sendo a última a da Santa Casa da Misericórdia de Almada. 

Desde 2008 foi membro da Associação dos Padres do Prado. 

Faleceu, a 26 de setembro de 2020, no Hospital de Nossa Senhora da Arrábida, em Azeitão. 

Migrações: Semana Nacional lança desafio para «contar testemunhos de vida»

Iniciativa promovida pela Igreja Católica em Portugal decorre de 9 a 16 de agosto

Lisboa, 03 ago 2020 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Portugal vai promover de 9 a 16 de agosto a Semana Nacional de Migrações, inspirada pela mensagem do Papa Francisco, ‘Forçados, como Jesus Cristo a Fugir’, procurando apresentar “testemunhos de vida” sobre a realidade das deslocações forçadas, por causa da pobreza ou da guerra.

“Vamos dinamizar de maneira diferente, e envolver as pessoas o mais possível nesta semana, as pessoas que trabalham com migrantes e refugiados mas não só; vivemos um tempo em que percebemos que estamos no mesmo barco e na mesma casa comum, mas com muitas desigualdades e percebemos que conseguimos fazer muito quando trabalhamos em conjunto”, refere à Agência ECCLESIA Eugénia Costa Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM).

Perante as limitações impostas pela pandemia, a OCPM decidiu lançar um desafio aos “colaboradores e agentes pastorais ao serviço da Igreja” mas também a organismos da sociedade civil.

“Queremos conhecer o percurso migratório, tomar a iniciativa de contar a sua história de vida e fazer-nos chegar todas as iniciativas, seja em formato vídeo, seja por escrito, seja gravando um áudio ou até quem tem jeito para o desenho que faça uma banda desenhada”, explica Eugénia Quaresma.

Através do endereço ocpm@ecclesia.pt os contributos recolhidos vão dinamizar a semana nacional de Migrações e projetar o Dia Mundial do Migrante e Refugiado 2020 (27 de setembro).

A diretora da OCPM aponta ainda que, neste semana que o enfoque recai sobre as migrações forçadas, as suas causas, os deslocados internos e a cooperação internacional, a “sociedade precisa dos migrantes e refugiados”.

“É preciso perceber que a nossa sociedade precisa de migrantes e de refugiados, contar com o talento de todos e aprender a conviver e não embarcar nos estereótipos e no que vemos discorrer nas redes sociais, que é tão triste e revela ignorância, vamos por isso conhecer para compreender”, destaca.

O bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, D. José Traquina, vai presidir à peregrinação de agosto, dias 12 e 13 de agosto, que “é marcada sempre pelo calor da diáspora”, no Santuário de Fátima.

O 106.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado tem como tema ‘Forçados, como Jesus Cristo, a fugir. Acolher, proteger, promover e integrar os deslocados internos’.

Francisco destaca na sua mensagem para a celebração que aqueles que fogem da sua terra, sem abandonar o próprio país, vivem, muitas vezes, um drama “invisível” que a crise mundial causada pela pandemia de Covid-19 “exacerbou”.

A OCPM, inspirada pela mensagem pontifícia para este ano, propõe uma dinamização em torno da conjugação de verbos, que se constituem em seis subtemas: “Conhecer para compreender; aproximar-se para servir; ouvir para se reconciliar; compartilhar e assim crescer; envolver para promover;  colaborar para construir”.

A Secção ‘Migrantes e Refugiados’ do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé) é responsável pela preparação desta celebração, antecedida por uma campanha de comunicação, atualmente em curso.

SN/OC

Na casa do Pai: Inocêncio Mendonça

Na casa do Pai: Inocêncio Mendonça

Com tristeza e de forma inesperada a OCPM, soube do falecimento de Inocêncio Mendonça, antigo colaborador do Secretariado Diocesano de Migrações de Viseu. A 3 de julho de 2020, nosso amigo, partiu para a casa do Pai, vítima de doença rara diagnosticada, em menos de 1 mês.

Inocêncio Mendonça de 80 anos, após uma vida de emigração na Alemanha, partilhada com a sua esposa Rosalina, companheira dedicada, integrou com a sua esposa Rosalina Mendonça e o Padre António Matos a equipa do Secretariado Diocesano de Migrações de Viseu de 1994 a 2016.

Que Deus o recompense da sua bondade e empenho pelos migrantes. Condolências à viúva e familiares. Em Fátima rezo por ele e eles. Com a amizade e a bênção episcopal de † António Vitalino, carmelita, bispo emérito de Beja, e até junho de 2020 membro da CEPSMH, responsável pelas migrações

Recentemente fomos surpreendidos com a notícia do falecimento do senhor Inocêncio da Costa Mendonça. Não poderíamos deixar passar esta oportunidade sem endereçar a todos os seus familiares as nossas condolências, nomeadamente à sua esposa, a senhora Rosalina Mendonça. O senhor Inocêncio Mendonça durante muitos anos integrou o Departamento das Migrações da nossa Diocese. Foi também ele e a restante equipa, a sua esposa e o senhor Pe. António Gomes de  Matos, que acolheram os atuais membros e os apresentaram à equipa nacional da Obra Católica das Migrações, não esquecendo que também nos acompanharam na nossa primeira participação na peregrinação internacional, em Fátima, onde pudemos constatar a consideração e o carinho que todos os Departamentos das Migrações das diversas Dioceses tinham pelo senhor Inocêncio Mendonça. Paz à sua alma!” Diác. Carlos Alexandre, SDPM Viseu

Já falta um no nosso grupo… Bem, falta fisicamente, mas estará connosco de outra forma.
Grande amigo Mendonça – a lucidez aliada à simplicidade e ao sentido de pertença e de serviço, foram sempre um excelente testemunho. Aprendi bastante com ele e diverti-me também. Tão amigos! Um entendimento 5 estrelas!
Estamos mais pobres. As Migrações estão mais pobres – a Igreja de Viseu está mais pobre.
Até breve, meu amigo! Maria Viterbo, SDPM Porto
Ficamos muito tristes com o falecimento do Amigo Mendonça depois de tantos anos em missão conjunta ao serviço da Pastoral das Migrações. Os nossos sentidos pêsames à Esposa e toda a família. Está em Deus, descanse em Paz. Olga e Zé Barata. SDPM Guarda
Paz à sua alma e, sentidas condolências à família! Pe. António Estevinho Pires, Bragança-  antigo secretário diocesano de migrações
Fiquei muito triste com a notícia da partida do nosso amigo Mendonça! Convivemos na equipa de Migrações e encontrei este casal, um Domingo de Ramos,numa das minhas idas a Viseu! Que descanse em paz! Beijinho à esposa. Maria Olivia Palhares, SDPM Viana do Castelo
Na esperança imploro a Deus que o acolha de braços abertos na pátria da ternura. Terminou a sua migração ! Louvo a Deus pelo muito que ele deu à igreja que peregrina na migração. Condolências. Pe. Rui Pedro,Missionário no  Luxemburgo. antigo director da OCPM
Presença alegre nos nossos encontros. Que Cristo o receba na sua paz. Diácono Francisco Santos, SDPM Aveiro
Triste notícia. Como diz a Maria, partiu um dos nossos.. Habituei-me, ano, após ano, anualmente, a reencontrar o Sr. Mendonça e testemunhar o seu trabalho no âmbito diocesano das migrações. É triste, mas, mais triste ainda, quando parte um dos que se importavam e cuidava dos que mais precisam. Sentidas condolências à família. Não esquecerei a sua simpatia e o seu sorriso. Que descanse em paz na casa do Pai. Maria Luisa Correia, Caritas Portuguesa
Bem o recordo dos encontros em que participei, continua a sua missão apenas de uma outra forma. Albertina Afonso, SDPM Porto
Que o Senhor lhe dê o eterno descanso! Os meus sentimentos à família, de modo especial à esposa. Rosalina Catarino SDPM Porto

“Queremos deixar aqui registado o nosso agradecimento, não só à Obra Católica e seus diversos diretores, mas também aos membros do episcopado que nos acompanharam nos nossos trabalhos. Uma Palavra amiga de reconhecimento a todos os membros dos secretariados diocesanos, que connosco estabeleceram laços de amizade e colaboração estreita.

Assinalamos ainda que a  nossa acção pastoral nesta área poderia ter ido muito mais longe, se as paróquias estivessem mais sensíveis aos problemas das migrações e do retorno de tantos que chegaram e não receberam o acolhimento esperado. O nosso esforço e preocupação foi servir a Igreja na pessoa dos Migrantes. A Obra Católica Portuguesa das Migrações celebrou já 50 anos de serviço prestimoso aos cerca de 5 milhões de migrantes espalhados pelo mundo e é do conhecimento público que, em épocas de grandes fluxos de migrações, foi a Igreja sempre a primeira a acompanhar a diáspora e a tomar iniciativas de apoio…” Inocêncio Mendonça – Abril 2016

 

 
Na casa do Pai: Padre Norberto Portelinha

Na casa do Pai: Padre Norberto Portelinha

 

Com pesar recebemos a notícia de falecimento, do Padre Norberto Portelinha … mas acreditamos que na casa do pai foi acolhido, com a mesma festa e generosidade com que fez questão de receber os agentes pastorais, que em 2013, participaram no Encontro Nacional de Secretariados Diocesanos de Migrações, em Vila Real.

45 anos de serviço dedicado a Pastoral das Migrações, de modo inesquecível à Diáspora portuguesa. Unidos em oração…

 

https://agencia.ecclesia.pt/portal/vila-real-faleceu-o-padre-norberto-portelinha

Vaticano apresenta documento sobre deslocados internos, vítimas «invisíveis» dos conflitos e catástrofes

Vaticano apresenta documento sobre deslocados internos, vítimas «invisíveis» dos conflitos e catástrofes

Cidade do Vaticano, 05 mai 2020 (Ecclesia) – O Vaticano apresentou hoje um novo documento sobre os deslocados internos, com orientações pastorais aprovadas pelo Papa Francisco, em que denuncia a situação de “invisibilidade” de cerca de 50 milhões de pessoas nesta situação.

A publicação da secção ‘Migrantes e Refugiados’ do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé) foi apresentada em conferência de imprensa via streaming, pelo subsecretário deste departamento, o cardeal Michael Czerny.

O responsável destacou, em resposta aos jornalistas, que a pandemia de Covid-19 veio agravar a situação dos deslocados internos, somando-se aos problemas já existentes.

Para o cardeal jesuíta, é um “sinal feliz” que a Igreja Católica esteja a fazer coisas novas, a todos os níveis, para responder à crise pandémica, sem deixar de fazer tudo o que sempre fez.

“É um bom sinal que consigamos assumir este novo desafio”, acrescentou.

O colaborador do Papa espera que os ataques de natureza xenófoba sejam travados pela consciência de que os migrantes são essenciais em trabalhos na área da saúde, agricultura ou atividades comerciais.

“São uma parte essencial da forma como vivemos”, acrescentou.

Neste tempo de pandemia, o vírus não distingue entre os que são importantes e os que são invisíveis, os que estão instalados e os deslocados: todos são vulneráveis, cada infeção é um perigo para todos”.

As orientações agora publicadas pelo Vaticano destinam-se ao reconhecimento das populações que são “obrigadas” a deixar a sua casa e a procurar refúgio dentro do seu próprio território nacional.

O cardeal Michael Czerny pediu que estas pessoas sejam “apoiadas, promovidas e acabem por ser reintegradas, para que possam desempenhar um papel construtivo no seu país, mesmo que causas muito fortes, tanto naturais como causas humanas injustas, os forçaram a sair de casa e a refugiar-se noutro lugar, dentro do seu próprio país”, declarou.

Foto: ACNUR

O padre Fabio Baggio, também subsecretário da secção ‘Migrantes e Refugiados’, explicou que as orientações pastorais se organizam em volta dos quatro verbos com que o Papa tem apresentado a ação da Igreja Católica no campo das migrações: acolher, proteger, promover e integrar.

O responsável destacou a “invisibilidade” dos deslocados internos, a quem falta muitas vezes um “reconhecimento formal” da sua situação e instrumentos internacionais que os defendam.

A conferência de imprensa contou com o testemunho de Amaya Valcárcel, do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), presente em 56 países, incluindo Portugal, que falou das “limitações” que as organizações sentem no acesso às populações deslocadas dentro do seu próprio país, “devido a conflitos ou à falta de reconhecimento dos seus direitos e necessidades”, temendo que a crise social e económica provocada pela Covid-19 possa trazer mais dificuldades.

“Os deslocados internos sabem como lavar as mãos, mas não têm acesso a água limpa, nem sequer para beber”, exemplificou.

Amaya Valcárcel falou, em particular, da situação na Síria, Colômbia, Iraque, Burundi, Sudão do Sul, Afeganistão ou Mianmar, com deslocados em “situação crónica de vulnerabilidade”.

OC

https://agencia.ecclesia.pt/portal/migracoes-vaticano-apresenta-documento-sobre-deslocados-internos-vitimas-invisiveis-dos-conflitos-e-catastrofes
Catequese em casa

Catequese em casa

O Secretariado Nacional de Educação Cristã, lançou ‘Catequese em casa’ em formato video.  Desde o dia 20 de abril que estão a ser disponibilizadas as catequeses do 3º Bloco da catequese de Infância.

Podemos acompanhar on- line as propostas de contributo para a vivência da Catequese da Infância neste tempo pascal e vão acontecer até ao fim do ano pastoral.

De segunda a sábado, é possível acompanhar um novo encontro, no canal Youtube Educris, cerca das 18:30 e têm a duração de 20 minutos (https://www.youtube.com/user/canaleducris). Com o seguinte calendário:

2ª feira – 1º catecismo
3ª feira – 2º catecismo
4ª feira – 3º catecismo
5ª feira – 4º catecismo
6ª feira – 5º catecismo
Sábado – 6º catecismo