Aleluia
Aleluia! É, com certeza, a aclamação mais festiva e mais ouvida na liturgia do tempo pascal. Depois da caminhada e do jejum quaresmal, a aclamação jubilosa e luminosa, na solene Vigília faz soar e ecoar o júbilo e a alegria vibrante, da vitória da vida sobre a morte, em Cristo Jesus. Mas, nesta Noite Santa, o Aleluia é mais do que a habitual aclamação ao Evangelho. É a proclamação solene da Ressurreição do Senhor, que se faz, nesta noite, também pelo canto do salmo 117 (118), e que pode e deve ser entoada pelo presidente da celebração.
Aleluia, significa, do hebraico, “louvai a Deus”. Santo Agostinho, numa das numerosas homilias (Sermão 246), dizia a respeito do Aleluia: “Louvemos, pois, o Senhor, com a nossa vida tanto como com a nossa língua, de coração e de boca, com a união das nossas vozes e dos nossos corações. Porque Deus não suporta o desacordo em quem canta o Aleluia em sua honra. Comecemos, pois, por estabelecer em nós a harmonia entre a nossa língua e a nossa vida, ente a nossa boca e o nosso coração”. Grande e atual desafio do santo bispo de Hipona.
Leia o artigo completo na edição em papel do dia 01 de abril de 2015