A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) fez uma reformulação nas comissões episcopais: de treze passaram para nove. Na próxima assembleia plenária de Abril, os bispos irão eleger os presidentes das respectivas comissões e o novo conselho permanente da Conferência Episcopal.
Algumas comissões mudaram de nome e outras ficaram agrupadas. As comissões episcopais da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais ficarão condensadas numa única. Também as comissões do Apostolado dos Leigos e da Família foram condensadas num único órgão, denominado Laicado e Família.
A Comissão Episcopal de Migrações e Turismo passa a denominar-se da Mobilidade Humana; a do Clero, Seminário e Vocações passa a denominar-se Vocações e Ministérios, ficando um bispo delegado para as relações com os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. A antiga comissão para a Acção Social e Caritativa passa a chamar-se de Pastoral Social. O nome da Comissão da Doutrina da Fé também foi alterado e passou a intitular-se Doutrina da Fé e Ecumenismo.
Já as Comissões da Educação Cristã, Missões e Liturgia ficam com o mesmo nome.
Em declarações ao Correio do Vouga, D. António Marcelino justificou as mudanças: “Tínhamos muitas comissões episcopais, treze, e poucos bispos disponíveis. A presidência actual, o Patriarca e eu, fundamentalmente, íamos conversando sobre isto tudo com um certo incómodo; e pareceu-nos aceitável diminuir o número de comissões e juntar algumas que são contíguas, por exemplo, laicado e família, cultura e comunicação social. Verificamos que há um número de comissões que podem ser presididas por uma pessoa só, com secretariados mais alargados, se for necessário. Mas será mais fácil arranjar nove presidentes de comissões episcopais do que treze”.