Não, não é o título de um romance policial. Embora fale de «detectives teólogos» bem conceituados e tenha por actores principais João Baptista e o próprio Jesus – representantes do «Velho» e do «Novo testamento».
Acontece que os «detectives» dizem não haver «testamento» algum… Alegam que um testamento é a última vontade ou disposições a cumprir por quem sobrevive ao testador. Neste caso era como se Deus, antes de morrer (!), tivesse deixado ao «seu povo» as normas a seguir. Ora não podemos admitir nem uma coisa nem outra: por um lado, a vida divina exclui a morte; por outro, o ser humano tem a experiência de que não pode ser uma simples marionete nas mãos de Deus – pois lhe compete desenvolver e governar o mundo com o espírito criador que «herdou» do próprio Deus (como se depreende dos mitos do Génesis1 e 2).
Manuel Alte da Veiga
Leia o artigo completo na edição em papel do dia 03 de dezembro de 2014