Frases da semana

Se os portugueses não gostam de Portugal, também Portugal tem mais que justificadas razões para não gostar dos portugueses.

Manuel António Pina

Jornal de Negócios, 05-05-06

O nosso Governo moralista facilita o divórcio e a pornografia, protege os toxicodependentes e os endividados. O que ele repri-me violentamente é o copito a mais ao jantar, um bom charuto no bar, o lixo nas matas, o sexo sem preservativo. Isso é que são atitudes infames e inaceitáveis – este tempo tolerante não o tolera…

João César das Neves

Diário de Notícias, 01-05-06

O excesso de futebol na sociedade actual parece inquestionável. Mas não será ele resultante, acima de tudo, da falta de equipas, lideranças e estratégias de sucesso equivalentes, no resto da nossa vida colectiva?

Elisa Ferreira

Jornal de Notícias, 30-04-06

Portugal é hoje um país indolente, apático, vítima desta tripla preferência pela dívida, pelo défice e pelo desemprego.

Helena Sacadura Cabral

Diário de Notícias, 05-05-06

Se trocarmos a justiça social pela caridade, acabamos por ter uma sociedade de dependentes de mão estendida e não uma sociedade de gente livre e empreendedora.

João Cardoso Rosas

Diário Económico, 04-05-06

Ou acabamos com a fome ou serão os famintos a acabar um dia com a sociedade que temos hoje.

Alexandre Pais

Sábado, 04-05-06

A política precisa de doses acrescidas de utopia e de sonho.

José Silva Peneda

Jornal de Notícias, 05-06-06

Como é possível ser o mais desigual da Europa um país que teve o 25 de Abril e só foi governado por sociais-democratas e socialistas?

José Carlos de Vasconcelos

Visão, 04-05-06

Portugal significa, evidentemente, o país que os governos da democracia fizeram. Um país da Segurança Social falida, da Saúde em desordem e do Ensino para o desemprego. Um país de partidos corruptos, de clientelas, de promessas vãs. Parafraseando o outro, um país que não sabe o que é, nem o que quer, nem para onde vai, que está hoje na “moda e amanhã “no pântano”.

Vasco Pulido Valente

Público 03-05-06

A melhor prenda que se podia dar a qualquer mãe era deixá-la viver a maternidade sem culpa.

Helena Matos

Público, 06-05-06