Depois da oração da manhã, iniciou-se os trabalhos com uma reflexão sobre a actual situação social e politica e no futuro próximo dos trabalhadores na Diocese, que se pretendia ser breve, mas devido à participação dos militantes, se alongou um pouco mais. Viu-se quais as causas que contribuíram para que a crise se instalasse no país e nas famílias.
 
Má utilização dos recursos (água, electricidade etc.)
Degradação do ambiente
Consumismo desenfreado
Facilidades ao crédito
Recebeu-se subsídios para não se produzir
Falta de cidadania e valores morais e éticos
Divorcio entre a ciência e a religião
O homem esqueceu-se de Deus
 
Concluímos que deve começar por nós cristãos, mudar esta situação.
Utilizando melhor todos os recursos ao nosso dispor
Consumir o que é estritamente essencial e produzido em Portugal
Não gastar mais do que se recebe, e não recorrer ao crédito
Fazer ver às pessoas a importância do voto
Sermos solidários e verdadeiros
Estarmos atento, e pôr o outro em primeiro lugar
Intervir no dia-a-dia em paz
Agradecer ao Senhor pelo que temos
 
Continuámos com o Manuel Silva a coordenar a RVO, sobre o estado do Movimento na Diocese,
 
VER
ASPECTOS NEGATIVOS
 Falta de assistentes
Falta de conhecimento do mundo do trabalho (reformados)
Falta de acções motivadoras
Dificuldade em fazer RVO
Dificuldade em cativar
Dificuldade em agendar o dia e a hora das reuniões
Pouca assiduidade de alguns
Pouca saúde dos militantes mais idosos
Pouca regularidade nas reuniões
 
ASPECTOS POSITIVOS
 
Partilha
Amizade
Espaço de escuta
Crescimento na fé
Dinamismo em acções realizadas
Parcerias com entidades civis
Compromissos cumpridos
Ligação da vida ao Evangelho
 
JULGAR
 
Os militantes reformados, têm possibilidades de conhecer os problemas dos trabalhadores, através dos familiares, amigos e comunicação social.
Pelas suas experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, têm muito para dar ao grupo e ao Movimento.
É preciso cativar pessoas mais novas inseridas no mundo do trabalho, para agirem, estando atentos aos problemas que afectam os trabalhadores, transmitindo-lhes coragem, esperança e dando a conhecer o Evangelho.
A dificuldade de fazer RVO, deriva de não se conseguir coordenar com rigor os tempos de intervenção de todos, mas há grupos que conseguem e chegam ao agir partindo para a acção.
Quando não se reúne com regularidade, é difícil de conseguir que estejam todos presentes, pois mesmo com datas e horas marcadas, uns esquecem-se, outros tem compromissos familiares, uns por motivos de saúde, perde-se a motivação.
No grupo estabelece-se e solidifica-se amizades, partilha-se problemas, adquire-se conhecimentos, cresce-se na fé, aprende-se a estar mais atento aos outros, a escutar, dizemos o que achamos que é mais correcto, fazemos caminho uns com os outros.
Nas acções e actividades que vamos realizando, fazemos parceria com as Câmaras Municipais, Juntas de Freguesias e outras instituições, dando assim a conhecer a Movimento.
 
AGIR
Comprometemo-nos:
A crescer na Fé para a podermos transmitir
Convidar amigos, vizinhos e outros cristãos para uma reunião informal
Mais empenho nas reuniões e na venda do Voz do Trabalho
Entrevista na rádio local
Falar com o Pároco para chamar mais pessoas para o grupo
Motivar-nos uns aos outros
 
Terminou com a Celebração da Eucaristia muita rica em partilha, no ofertório cada militante depôs no altar junto com uma flor um papel, onde escreveu o seu compromisso pessoal.
 
A Coordenadora
Maria Emília Castanheira