A primeira parte que decorreu durante a manhã foi centrada nos seguintes pontos:
1- Avaliação das actividades e acção do Movimento, bem como apreciar e aprovar as contas do não que agora termina.
2- Avaliação dos meios do Movimento (Voz do Trabalho, B M, actividades de formação, reuniões e encontros).
3- Discutir e aprovar o Plano de Actividades para o próximo ano.
Da parte da tarde e após o almoço de confraternização, realizou-se um encontro com duas dezenas de participantes, entre os quais simpatizantes e amigos do Movimento, cujo tema era: “Numa sociedade em crise, que desafios aos cristãos e à Igreja?”.
Os trabalhos iniciaram-se pelas 9,30 horas, com a presença animadora dos nossos amigos José Rodrigues, vice-coordenador nacional que, acompanhado da sua mulher Maria do Rosário (também ela comprometida com o Movimento), viajou de madrugada desde Lisboa. Além do nosso assistente diocesano – padre Joaquim António M. Martins, pudemos contar também com a agradável presença do padre Henrique Monteiro, antigo pároco e assistente da JOC e da LOC em Unhais da Serra.
Na parte inicial e após um momento de oração foi lido um texto do livro do Pe. Abel Varzim (primeiro Assistente Nacional e impulsionador da LOC há 75 anos atrás que veio depois a sofrer a perseguição política de Salazar e o “esquecimento” da Igreja). Completou-se esta parte inicial com uma intervenção do dirigente nacional José Rodrigues e da coordenadora diocesana Maria Alexandrina B. Alves.
Seguiu-se depois a apresentação do Relatório de Avaliação das actividades e da acção do Movimento. O debate que se seguiu foi animado tendo permitido completar o documento e salientar a necessidade de encarar alguns desafios ambiciosos para o futuro da LOC/MTC nesta diocese. O Relatório de avaliação incluía um registo das actividades que promovemos e das actividades de âmbito nacional em que participámos e no qual se sublinhava: -Agora que a LOC/MTC comemora o seu 75º Aniversário queremos que o Movimento possa contribuir para alargar a consciência de que “os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, chamados a formar um laicado maduro, identificado com a Igreja e solidário com a complexa transformação do mundo”, como recentemente lembrou Bento XVI.
Teve depois lugar a apresentação e aprovação do Plano de Actividades para o próximo ano, onde se destaca a exigência de ter em conta a realidade do Movimento na nossa diocese e a urgência da sua renovação e alargamento.
A parte da manhã concluiu-se com a aprovação das contas do ano 2010/2011 e uma apreciação e reflexão sobre os meios do Movimento. .
Encontro e debate da parte da tarde
Pelas 15 horas deu-se início ao encontro alargado a simpatizantes e amigos do Movimento. Começou com uma saudação e introdução ao trabalho em grupos e uma intervenção estimulante do vice-coordenador nacional. Passou-se então aos grupos onde se propunha como questão central: “Numa sociedade em crise – crise económica, financeira crise de valores na sociedade – que desafios se colocam aos cristãos e à própria Igreja para sermos portadores de sinais de esperança e apontar caminhos?”.
Depois do intervalo partilharam-se as reflexões dos grupos. Como nota de conclusões, destacamos as seguintes:
– Reconheceu-se a necessidade de sermos lúcidos perante os acontecimentos e a realidade actual, particularmente quando falamos do mundo do trabalho.
– Concordou-se que são exigentes os desafios que se colocam aos leigos e à própria Igreja para sermos portadores de esperança e contribuir para uma sociedade de acordo com a Mensagem de Jesus Cristo.
– Considerou-se também que no tempo que vivemos a Igreja é confrontada com a exigência de renovação, o que aliás foi recente e publicamente reconhecido por alguns bispos portugueses.
– Considerou-se ainda que faz falta “agarrar” na Doutrina Social da Igreja (que tem sido esquecida) para apontar caminhos de acção e compromisso aos crentes e a todas as pessoas de boa vontade.
O Encontro terminou pelas 18,30 horas com a celebração presidida pelo nosso assistente diocesano, padre Joaquim António Martins.