Fez a apresentação do trabalho o nosso Assistente Nacional Pe. Manuel Simões. Deu a conhecer algumas das revisões de vida, que são sinónimo do trabalho feito pelos grupos a nível nacional, e salientou a atenção que os militantes têm à vida concreta das pessoas. A partir de alguns casos apresentados, lembrou que “ O trabalho transfigura, dá sentido e é inseparável da vida. Não existimos para o ócio, embora o trabalho não seja tudo; que a fé tem a ver com avida concreta das pessoas, com a sua felicidade, e com o seu bem-estar, também no trabalho. “Amar é dar-se e ser fiel até ao fim. Quem quiser ser meu discípulo, pegue na cruz todos os dias,….e siga-Me” (Lc 9,23); “ O Espírito do Senhor está sobre Mim, ungiu-me (…) enviou-me, (…) a proclamar que Deus ama a todos de graça”.(Lc 4,16s). O trabalho marca e determina a vida pessoal, familiar e social. Tem a ver com o afeto, com o desenvolvimento da inteligência, com a capacidade de acolher as fraquezas, com a maturidade. Tem a ver com a construção da democracia, com a participação nas diversas coletividades, com a cultura. Quando os jovens se vêm afastados deste processo de amadurecimento; quando os esposos não se podem encontrar nem brincar com os filhos; quando o trabalho se torna um absoluto, omnipresente sete dias na semana, a exigir dedicação 24 horas por dia, a pedir disponibilidade total em qualquer parte do mundo! Que sociedade nos espera? O Evangelho transmite-nos a importância de caminhar juntos: Jesus enviou dois a dois, mas também constituiu uma equipa de doze e também que Jesus tinha um olhar diferente do comum das pessoas diante das mesmas realidades “ Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”(Jo 10,10). O trabalho marca e determina a vida pessoal, familiar e social. Tem a ver com o afeto, com o desenvolvimento da inteligência, com a capacidade de acolher as fraquezas, com a maturidade. Talvez por isso o Papa Francisco esteja a fazer do Trabalho um pilar do seu Pontificado, denunciando esta economia que exclui e mata.

Houve depois um trabalho de grupos, em que os presentes perante estes factos salientaram que o trabalho tem que continuar, e na esperança de um futuro melhor para os trabalhadores, mas que esta luta tem que ser feita por todos, combatendo o individualismo muito acentuado, e acreditando na juventude.

Queremos sensibilizar cada vez mais as nossas comunidades cristãs para as realidades do trabalho e da missão da Igreja junto dos trabalhadores.

O Encontro terminou com a Celebração Eucarística, seguida de  um convívio com lanche partilhado.