Braga, 10 e 11 de junho de 2016

A LOC/MTC – Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, vai realizar nos dias 10 e 11 de junho próximo, no Hotel João Paulo II, no Sameiro em Braga, o seu XVI Congresso Nacional.
Este órgão de decisão, que reúne de três em três anos, congrega militantes deste movimento, representantes de organizações e associações civis e religiosas, de movimentos congéneres da Europa e de Cabo Verde, do Movimento de Trabalhadores Cristãos Europeus e do Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos.
Também teremos o Sr. Dr. Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga, na sessão de Abertura e o Sr. D. Francisco, Bispo Auxiliar de Braga, na sessão da Abertura e na Celebração da Eucaristia.
Desta atividade, destacamos a avaliação à vida e ação do Movimento dos últimos três anos através da apresentação dos Relatórios de Atividades e das Contas do triénio anterior, a eleição dos novos coordenadores nacionais e a reflexão e aprovação das Linhas de Orientação para o próximo triénio.
O documento de Linhas de Orientação, com a temática “Humanizar e Evangelizar o Mundo do Trabalho” que será proposto para aprovação no Congresso, foi elaborado a partir das Revisões de Vida Operária dos grupos e melhorado, posteriormente, pelas propostas vindas dos militantes Locistas reflete o olhar atento e conhecedor de quem vive e sente as angustias, as esperanças e sofrimentos de tantos homens e mulheres do mundo do trabalho nestes tempos difíceis; a desvalorização e a destruição do trabalho humano, expressos na paralisação da contratação coletiva de trabalho, no elevado número de desempregados, nos empregos precários, na insegurança, nos baixos salários; no empobrecimento generalizado da população. Haverá um espaço de aprofundamento deste documento, apresentado pelo Pe. Rodolfo Leite. Estas realidades, que ofendem a dignidade humana, têm graves consequências para as famílias, pois muitas perderam a habitação e deixaram de poder alimentar os filhos, assegurar o acesso à educação, à cultura, à saúde e à justiça. E exigem a intervenção e o compromisso cívico urgente tal como aponta este documento. O trabalho digno e justamente remunerado é pilar fundamental do progresso, centrado na pessoa, que prioriza a justiça social, a distribuição da riqueza e respeita a sustentabilidade dos recursos naturais.