(00 351) 218 855 470 ocpm@ecclesia.pt

Ontem, sábado, a Catedral de Notre Dame, na capital, apagou-se para ouvir a fadista portuguesa Katia Guerreiro, que atuou no país no âmbito da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.

Das preces cantadas da fadista sobressaíram temas como “Avé Maria” de Frei Hermano da Câmara, “Nossa Senhora do Fado” de Júlio Vieirinha , “Avé Maria”, de Fernando Pessoa e um tema dedicado aos intérpretes de fado, “Avé Maria Fadista”.

No entanto, Katia Guerreiro também passou em revista alguns dos seus temas mais aplaudidos. Cantou Ary dos Santos em “Rosa Vermelha” ou “Quero cantar para a Lua”, escrito pela fadista maior, Amália, que foi por diversos momentos lembrada na catedral. Em “Asas para o sofrimento”, aconteceu um dos momentos mais emotivos da noite, se é que houve algum que não o foi, mas a plateia levantou-se e aplaudiu entusiasticamente Katia Guerreiro.

Acompanhada por João Veiga, na guitarra clássica, Fernando Júdice, no baixo acústico, Eurico Machado e Pedro de Castro na guitarra portuguesa, a fadista homenageou a identidade portuguesa. O público rendeu-se aos ícones portugueses. Mostrou respeito pelo fado e pela fadista, por Nossa Senhora de Fátima e pela religião, pela cultura portuguesa e pelos valores que ela defende.

Despedida de Nossa Senhora de Fátima

A última missa com a imagem de Nossa Senhora é celebrada na catedral hoje, domingo, pelas 19h.

De salientar que também na catedral está a obra “Coração Independente” da artista plástica Joana Vasconcelos. Sobre esta obra, a fadista Katia Guerreira disse “ser tão grande como é o coração dos portugueses.”

Vanessa Castanheira