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O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, exaltou hoje a personalidade do padre Alexandre Mendonça, à margem de uma cerimónia realizada esta tarde na igreja do Piquinho, em Machico, assinalando os 30 anos de ministério do sacerdote madeirense na Venezuela.

O chefe do Executivo madeirense frisou a “admiração extraordinária pelo trabalho” do padre Alexandre Mendonça, personalidade que caracterizou como “humanista”, e que disse conhecer há muitos anos. “Lembro-me perfeitamente dum papel determinante, importantíssimo, que ele teve aquando da tragédia de Vargas. Eu fui o primeiro político português a lá ir e sou testemunha do esforço colossal e do empenho dele, em ajudar as famílias que tinham sido devastadas por aquelas tragédias”.

 

 

 

 

O sacerdote católico, referiu, continua a ser um “bastião da fé” junto da comunidade portuguesa, e madeirense em particular, na Venezuela, postura que considerou importante, dadas as dificuldades que as famílias de emigrantes lá estão actualmente a atravessar. 

A eucaristia foi co-celebrada pelo padre Alexandre Mendonça, capelão da Missão Católica Portuguesa em Caracas, juntamente com António Silva, pároco da igreja do Piquinho.

Miguel Albuquerque garantiu que o Governo Regional continuará a manter contactos e a apoiar a comunidade madeirense na Venezuela. Também se manifestou empenhado em auxiliar aqueles que regressam de todas as maneiras possíveis, pese embora o problema colocado por certas equivalências de habilitação junto dos mais jovens.

Já foram prometidas verbas do governo central para apoiar esta comunidade emigrante que agora regressa às origens, mas tarda em chegar. Algo de estranho nisso? Albuquerque acha que não, é “comme d’habitude”, como se costuma dizer em Francês, ironizou. De qualquer modo, referiu os contactos e as garantias dadas pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, pessoa que “costuma cumprir a sua palavra” e da qual “tem a melhor impressão”.

“Entretanto, enquanto vem e não vem [a verba], nós vamos adiantando e ajudando, porque é isso que temos de fazer”, acrescentou, esclarecendo que se trata mais de um apoio na área da saúde e educação. Podem futuramente existir alguns problemas de alojamento, mas até agora não tem havido muitos; a maior parte dos emigrantes tem ficado em casa de familiares, afiançou.

Albuquerque salienta “humanismo” do padre Alexandre Mendonça, sacerdote na Venezuela; assegura que GR continuará a apoiar emigrantes