Empate a 3 bolas com o Braga Circunstâncias
Estádio Municipal de Aveiro; domingo, 3 de Fevereiro de 2013; Beira-Mar 3; S.C. Braga 3 ; Árbitro: Hugo Pacheco (AF Porto);
3-3
Jogo louco em Aveiro. O Beira-Mar esteve a vencer por duas vezes mas deixou-se empatar. 3-3 foi o resultado final. Yazalde, Rui Sampaio e Rúben Ribeiro foram os marcadores de serviço pelo Beira-Mar.
Primeira parte
O Beira-Mar até começou bem a partida e logo aos 8 minutos Yazalde, de fora da área, remata forte. A bola bate num jogador do Braga e quase trai Quim, que tem que se aplicar. Pelo minuto 10, o Braga começou assumiu o jogo e a equipa aveirense passava a jogar sobretudo no contra-ataque. E foi assim que surgiu o primeiro golo do jogo para os da casa. Passe em profundidade para Yazalde, que de fora da área remata forte para o fundo das redes. Sem que nada o fizesse esperar, Yazalde inaugurou o marcador num pequeno ato de traição, visto que este jogador assumiu as cores bracarenses na primeira parte da época.
Vantagem desperdiçada
Confortáveis no marcador, os aurinegros entusiasmaram-se, redobraram a atenção defensiva e exploraram ao máximo o desnorte bracarense. Rui Sampaio marcou aos 33’ e fez acreditar que a sua equipa poderia vencer em casa.
O Beira-Mar ficou sem o seu treinador no banco, por força da expulsão de Ulisses Morais por protestos num lance com Yazalde. A primeira parte acabou com muita adrenalina no ar com um resultado igualado a duas bolas.
Segunda parte
Beira-Mar entrou outra vez bem no segundo tempo e logo aos 50’ minutos remate forte de Hélder Lopes, mas Quim estava atento.
Aos 56’ os auri-negros colocar-se-iam outra vez em vantagem. Mais uma vez com intervenção decisiva de Yazalde, pelo lado direito, que solta a bola para Rúben Ribeiro. Isolado, não tem dificuldades em marcar. O golo do empate surgiu aos 78’. Jogada algo confusa, Mossoró tentou fazer o chapéu a Rui Rego mas a bola bate caprichosamente na trave. Infelizmente, João Pedro estava por perto e conseguiu corrigir, restabelecendo a igualdade no marcador.
Emoção até ao fim
O jogo ainda não estava «morto». Com pouco mais de 10 minutos para jogar, houve mais emoção nas proximidades de ambas as balizas, sobretudo na de Quim. Ficou a sensação de que, caso o encontro tivesse mais alguns minutos, os “guerreiros do Minho” poderiam sair de Aveiro sem qualquer ponto.
João Breda
