DIA DE MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO EVOCADO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Tal como tem acontecido desde 2012, a Assembleia da República (AR) evocou em 27 de Janeiro o Dia de Memória do Holocausto. Nesse dia teve lugar, há 70 anos a libertação do campo de Concentração de Auschwitz-Birkenau onde existe um pavilhão dedicado ao holocausto dos cerca de um milhão e meio de ciganos pelo regime nazi.
A Presidente da AR, Maria da Assunção Esteves, referiu-se ao “sono profundo da razão” que se verificou no extermínio nazi de 6 milhões de judeus, de ciganos, homossexuais e deficientes e aos heróis como Aristides de Sousa Mendes, Ann Frank, Schindler e tantos outros que representaram a vitória do amor sobre o ódio; disse ainda que esta Memória contra o absurdo implica o propósito de que o progresso dos homens se mede pelo amor. Seguiram-se diversos intervenientes, tendo sido referido que recentemente o P. Joaquim Ferreira recebeu o prémio póstumo de “Justo entre as nações” (atribuído pelo Museu do Holocausto Yad Vashem aos não judeus que salvaram vidas de judeus perseguidos pelo regime nazi) pelo apoio que deu em Roma a muitos judeus fugidos da perseguição nazi. Na ocasião a AR apresentou uma exposição do Museu Yad Vashem sobre crianças vítimas do Holocausto e um excerto da ópera infantil Brundibár estreada em 1943 no Campo de Concentração de Theresienstadt.