Realojamento de 49 famílias de Campo Maior continua adiado por um mês
Jornal I (8 Fev)
Realojamento de 49 famílias de Campo Maior continua adiado por um mês (artigo da Lusa, de 5 de Fev)
Um mês após a derrocada parcial da muralha do castelo de Campo Maior, que colocou em risco habitações precárias de 49 famílias, ainda não há uma solução para o realojamento dos agregados que incluem cerca de uma centena de menores.
A comunidade cigana só aceita sair se todos forem realojados noutro local daquela vila alentejana. Ricardo Pinheiro (RP), Presidente da autarquia, afirma que “é uma situação complicada e eu não quero comprar uma guerra com aquela comunidade”. “Nós temos andado a tentar arranjar contentores para todos, em segunda mão, a um preço acessível, precisamos de tempo para conseguir alcançar este objectivo”.
De acordo com o gabinete de imprensa da autarquia de Campo Maior, os 15 municípios do distrito de Portalegre que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, (CIMAA) aprovaram na terça-feira, por unanimidade, uma moção sobre esta matéria. A moção dos autarcas demonstra a sua “preocupação pelo estado de ruína” do património histórico e apela ao Governo para que disponibilize recursos técnicos e financeiros para ajudar a autarquia de Campo Maior a resolver “rapidamente” aquele problema. De acordo com o comunicado, RP manifestou-se “satisfeito” pela “solidariedade” que recebeu dos autarcas dos outros municípios do distrito de Portalegre. “Já não é só Campo Maior, mas todos os municípios do Alto Alentejo estão preocupados com a falta de investimento do Governo nesta região. A conservação do nosso património comum é tarefa de todos, de municípios e do Governo. E acrescentou “Nós cumprimos a nossa parte. O Governo também tem de cumprir a sua.”