O P. Filipe recordado na imprensa
A Defesa (14 Jan)
Que vivas Padre Filipe!
Publica o testemunho do Dr. Manuel Ferreira da Silva, publicado na ‘Voz das Misericórdias’.
Voz das Misericórdias (Jan)
Que vivas Padre Filipe!
“Quem, como tu, morre sem prevenir, e parte para outro lado da vida, que é o mesmo que não morrer – valha bem o paradoxo – fica sempre vivo: na vocação que viveste; na missão que cumpriste; nas largas caminhadas que empreendeste; nas boas obras que espalhaste a mãos cheias; nas mensagens que subscreveste; nas causas pelas quais tão generosamente te bateste”, escreve o Dr. Manuel Ferreira da Silva num testemunho sobre o Pe. Filipe de Figueiredo.
Sumariando as actividades do Pe. Filipe, desde “os seminaristas que ajudaste a decidirem-se”, aos “ciganos a quem te deste como um profecta da promoção em cidadãos de direito pleno”, o autor afirma: “o que fizeste, fala por si”. Recorda igualmente D. Manuel Ferreira da Silva, Arcebispo de Cízico, “um salvador de vocações e sobre o qual me pediste um dia um testemunho que escrevi longo e denso como mo exigia a alma.” Entre sonhos e projectos que o Padre Filipe partilhou com o autor este menciona a “recuperação eclesial de ‘Padres Casados’ ”. Sobre a morte da Dra. Fernanda Seno o autor refere: “não me dispensaste de um comentário a um pensamento de Unanumo: ‘Quando alguém reaparece e merece ser lembrado, é porque não morreu inteiramente’ ”. O autor termina dizendo: “a tua ausência sinto-a saudavelmente cheia das melhores vivências em que ambos discretamente e com muito e mútuo apreço de alma partilhávamos.”
Nevi Yag (Dez) (Fogo Novo, órgão do CCIT (Comité Católico Internacional para os
Ciganos)
IN MEMORIAM
Noticia o falecimento do Cónego Filipe de Figueiredo, um grande amigo dos Ciganos e do CCIT. “Tinha assistido , pela primeira vez, ao Encontro internacional do CCIT em Anvers, em 1983. …” “Nós guardamos, deste homem bom, a lembrança de um rosto com um sorriso discreto, com uma Fé serena e inquebrantável e com uma imensa vontade de serviço. … O que irradiava, porque era sereno, era profundo.”
O CCIT apresenta as suas condolências comovidas à ONPC e aos seus amigos. “O Pe. Filipe está agora na plenitude da Fé de que enriqueceu a sua vida e também a de muitos!”
Jornal de S. Brás (Dez)
Páscoa do Cónego Filipe de Figueiredo
Noticia o falecimento inesperado do Padre Filipe de Figueiredo, dando especial destaque à fé inquebrantável e à vasta experiência deste sacerdote da Arquidiocese de Évora. O Jornal de S. Brás, de quem o Padre Filipe foi fundador e director desde o início, refere que “o seu exemplo de incansável obreiro da messe do Senhor é um poema doce atirado à memória do tempo e da história”.
Um coração de Apóstolo
“O Senhor acaba de chamar a Si mais um querido membro do nosso presbitério, cónego desta Sé e generoso pastor da nossa Arquidiocese: o Cónego Filipe Marques de Figueiredo.” Estas foram palavras de D. Maurílio de Gouveia, Arcebispo de Évora, quando presidia à Missa de Sufrágio pelo Cónego Filipe de Figueiredo. O Cónego Filipe, frisou, deixou-nos “um exemplo admirável de padre diocesano, um ministério da maior importância, embora nem sempre compreendido não só por parte da sociedade, mas, às vezes, até em sectores da própria comunidade eclesial”.
D. Maurílio destacou algumas das múltiplas iniciativas e actividades exercidas pelo Cónego Filipe, nomeadamente, como “educador nos seminários, promotor do apostolado dos leigos, animador da pastoral das vocações. Fundou instituições de carácter social, apostólico e espiritual; foi jornalista e escritor.”
Definiu-o como um “padre profundamente apostólico. Sentia-se nele um forte apelo interior a responder à urgência da evangelização e a dar um testemunho efectivo de amor e serviço aos homens, em particular, aos mais carenciados”. E acrescenta que o Cónego Filipe ficará conhecido como o “Padre dos Ciganos”, campo onde foi pioneiro. D. Maurílio agradeceu a Deus Pai o dom da vida e do ministério presbiteral do Cónego Filipe.
“- Ainda não sabes? Morreu o nosso amigo!?!”
O Dr. João Canha dá o seu testemunho sobre como acompanhou a notícia do falecimento do Pe. Filipe nos “locais do teu universo. Foi uma peregrinação de afectos” …que testemunhou “que deixaste a fé na ressurreição como herança maior, consolidada.”
O autor narra alguns dos muitos momentos que viveu com o Pe. Filipe e refere: “outras vezes chorámos juntos a alegria do perdão.” Relata o testemunho da cigana Vera que “disse que enquanto puderam contar contigo podiam contar com um pai, defensor devotadamente dedicado.” “Recordo as preocupações que partilhaste comigo, nos nossos dois últimos encontros.” “Deus em ti manifestará, uma vez mais, a sua santidade. …Obrigado Filipe!”
“Beati mortui qui in Domino moriuntur: Opera enim illorum sequuntur illos!” (Ap. 14, 13)
O Pe. José Augusto Pedroza da Silva recorda “muitas páginas da minha vida onde o seu nome está gravado para sempre.” “Amigo dos pobres, dos ciganos, dos sacerdotes em dificuldades, dos padres que deixaram o exercício do ministério, das crianças desfavorecidas, dos jovens, nomeadamente do JAAI 2000, dos idosos mais abandonados.” “Amante da Eucaristia” e “devoto insigne da Virgem Maria”, refere o autor sobre o Pe. Filipe e nomeia as comunidades paroquiais alentejanas em que o Pe. Filipe é lembrado com saudade. “Certamente, o Céu do Sr. Cónego Filipe não será um “eterno descanso”… O seu dinamismo e empenho… há-de avançar naqueles que aprenderam com ele tantas lições de ardor apostólico”… “Ele próprio, do Céu, vai, seguramente, insistir na inspiração das obras que aqui deixou”. “Tenho-te sempre muito presente no altar e no coração!” dizia o Pe. Filipe. “Que mais podemos esperar?”
Faleceu o P. Filipe de Figueiredo, homem de Deus
Texto que publicamos na 1ª página deste número.
Folha de São Paulo – Suplemento do Jornal de S. Brás (Dez)
Finou-se rapidamente
Apresenta o testemunho do Centro Social de São Paulo, fundado e dirigido pelo Cónego Filipe de Figueiredo, referindo que este sacerdote era “uma pessoa com ideias bem delineadas, valores bem definidos e, acima de tudo, com um grande coração e um profundo sentido de solidariedade”.
Missionários de Cristo Sacerdote – Suplemento especial do Jornal de S. Brás (Dez)
É um número especial todo dedicado ao Cónego Filipe onde são apresentados alguns testemunhos de pessoas que conviveram com ele e trechos de uma rubrica que escrevia no Jornal de S. Brás, intitulada “Carta Aberta – Mensagem de Esperança”. O Suplemento acentua que “a serenidade e o bom acolhimento que, para com todos manifestava eram sinal de que Cristo estava nele”. “Obrigado Senhor Cónego Filipe pelo muito que tivémos a graça de aprender, pelo testemunho de vida que nos deu… Eternamente agradecidos ao SENHOR por o ter colocado como Pastor das nossas almas”, escreve M. F. F. A..
Ecclesia (9 Dez)
O homem que amou os ciganos
“Um homem que esteve sempre no curso do sentido da Igreja “. Com modéstia, o Cónego Filipe de Figueiredo vivia atrás do palco. “Escrevia e ensaiava as peças … depois retirava-se”. “Amou muitos… aqueles que publicamente não dava jeito amar”. Foi deste modo que D. Januário Torgal Ferreira se referiu ao Cónego Filipe de Figueiredo quando presidia à celebração da Eucaristia de 7º dia, nas instalações da Conferência Episcopal Portuguesa. Ao referir-se ao Director da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos (ONPC), o Prelado enalteceu o trabalho que realizou junto dos ciganos e também na Associação Fraternitas, onde revelou sempre proximidade dos padres dispensados do exercício do seu ministério e suas esposas.
Correio do Vouga (3 Dez)
Morreu o Cónego Filipe, apóstolo dos ciganos há meio século
Daniel Rodrigues noticia a morte do Cón. Filipe de Figueiredo e fala do conhecimento de mais de 40 anos que teve deste sacerdote de quem aprendeu “bastante da vivência que se deve ter com a etnia cigana”. E refere como, há 40 anos, o P. Filipe se meteu a caminho de Fátima com uma grande caravana de Ciganos. “Por onde andei com a Irmã Zulmira e o Dr. Monteiro, Equipa Nacional da Pastoral dos Ciganos, recebi testemunhos que me falam, a cada momento, que os ciganos são PESSOAS e, como tal, devem ser tratados”. “Recentemente, na Hungria, pude constatar o grande amor (do P. Filipe) a Nossa Senhora, aos ciganos. Apesar da sua débil saúde, parecia que as energias lhe vinham à tona quando se diziam coisas lindas de ciganos e sentia-se triste quando lhe apregoavam coisas menos boas dos seus irmãos ciganos”. E define o Director da ONPC como um exemplo de disponibilidade que procurou sempre incutir nos ciganos o amor à Senhora da Nazaré.
Na missa de sufrágio na Igreja Matriz de Beduído, presidida pelo Bispo Auxiliar de Évora, D. Amândio Tomás, ficou bem patente o quanto este sacerdote fez de bem pelos mais carenciados. Também Monsenhor João Gaspar, Vigário Geral de Aveiro, que representou D. António Marcelino, ainda internado no Hospital de Aveiro, ratificou este carisma. “O Cón. Filipe estará junto do cigano Zeferino a interceder ao Pai por aqueles que não têm eira nem beira. …O Senhor da Messe mandará outros operários para esta seara imensa”.
Ecclesia – internet (2 Dez)
Faleceu o P. Filipe de Figueiredo, homem de Deus
Noticia a morte do P. Filipe de Figueiredo (ver notícia na pág. 1 deste nº.).
A Defesa (2 Dez)
Morreu o Padre Filipe de Figueiredo
Noticia a morte do Cónego Filipe de Figueiredo, que durante 54 anos exerceu o ministério sacerdotal na Arquidiocese de Évora. Apresenta a sua biografia destacando o facto de o Pe. Filipe ter criado a Fundação D. Manuel Mendes da Conceição Santos e os Missionários de Cristo Sacerdote, além das obras sociais que ajudou a levantar, como é o caso do Lar de São Paulo.
Adeus Pe. Filipe
José de Vasconcellos e Sá dá um testemunho sobre o Padre Filipe dizendo: “foste para a Família de uma utilidade e franqueza a roçar o divino, foste um irmão, foste, principalmente, um excelente amigo”.