Frases

Durão Barroso é presidente da Comissão Europeia. António Guterres é alto-comissário da ONU para os Refugiados. O País deve rejubilar mas justifica-se a reflexão: por que razão falharam como primeiros-ministros?

Miguel Coutinho

Diário de Notícias, 25-05-05

As duras decisões anunciadas (…) pelo primeiro-ministro revelam uma invulgar coragem política para os nossos costumes.

Duarte Lima

Diário de Notícias, 27-05-05

Um país democraticamente maduro estaria a cooperar com o Governo.

Helena Garrido

Diário Económico, 27-05-05

A atitude de Sócrates fez crescer de forma acentuada quer as expectativas quer, e principalmente, as exigências de cada um de nós com este Governo. Pagamos mais impostos, apertamos o cinto, mas exigimos de quem manda mais trabalho, mais dedicação, menos desperdício, menos abuso do aparelho do Estado.

João Morgado Fernandes

Diário de Notícias, 27-05-05

Abençoado défice, pai desnaturado de todas as reformas!

Vicente Jorge Silva

Diário de Notícias, 27-05-05

Ainda José Sócrates não tinha colocado um pé na Assembleia da República para anunciar o seu plano de combate ao défice e já os sindicatos da função pública marcavam um dia de protestos contra as suas medidas. Se os funcionários públicos fossem tão eficientes a trabalhar como a convocar “jornadas de luta”, Portugal seria um dos países mais produtivos da União Europeia.

João Miguel Tavares

Diário de Notícias, 27-05-05

Só se melhora a confiança quando se conta a verdade. Um doente enganado é um mau doente. (…) O comprimido de que precisamos é bem amargo. Mas se continuarmos a adiar a toma vamos precisar de uma dose muito maior. E isso se formos a tempo.

Paulo Cunha e Silva

Diário de Notícias, 28-05-05

A verdade, cada vez mais evidente, é que os portugueses vivem acima das suas possibilidades – e, portanto, têm de passar a gastar menos e a trabalhar mais.

José António Saraiva

Expresso, 28-05-05

Os portugueses só mudarão de costumes se forem postos perante o inevitável e a necessidade. E os políticos só aprenderão se forem castigados, se lhes retirarem os recursos para a sua demagogia e se passarem pela vergonha pública de serem designados como mentirosos e incompetentes.

António Barreto

Público, 29-05-05