O Papa associou-se à celebração do “Domingo do Mar” e sublinhou a preocupação da Igreja Católica em acompanhar todos os que estão ligados ao setor marítimo. “Encorajo os marinheiros e os pescadores no seu trabalho, muitas vezes duro e arriscado”, disse no domingo, 10 de julho, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a oração do ângelus.
Francisco saudou ainda como os capelães e os voluntários pelo seu “precioso serviço”. “Que Maria, Estrela do Mar, vele sobre vós”.
A mensagem que o Vaticano divulgou para o Domingo do Mar salientava a urgência de dar maior dignidade à vida de todos quantos trabalham no mar, assim como às suas famílias.
O Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes (Santa Sé) realça que, apesar da importância da indústria pesqueira para o quotidiano de todas as pessoas, são muitos os perigos e dificuldades que continuam a marcar a vida dos marinheiros, a nível psicológico, físico e afetivo. D. Antonio Vegliò, que preside ao conselho, destaca as famílias destes trabalhadores, que muitas vezes “não veem os seus entes queridos durante meses e mesmo anos” e as “crianças que crescem sem pai enquanto todas as responsabilidades recaem nos ombros da mãe”. O Conselho Pontifício apela aos governos internacionais e às entidades marítimas competentes para que reforcem a aplicação de medidas de proteção para todos os trabalhadores do mar.