No Sábado, 15 de Maio, realizou-se no Seminário Maior em Coimbra o II Encontro Nacional de Delgados  de crianças e adolescentes do MAAC, Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças.

Este Encontro teve como tema principal o Bullying e integra-se no lema nacional, “Agir, o click que te faz bulir”. Contou com a presença dos delegados das Dioceses de Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal. O Funchal e Angra contribuíram com o envio de power-point e informações dos grupos.

O bullying, embora já seja um tema abordado normalmente pelo MAAC, foi reforçado pelos casos apresentados pela comunicação social.

Iniciamos o Encontro com uma oração e apresentação dos delegados.

De seguida fez-se uma caça ao tesouro procurando os resumos das actividades que os grupos nestes últimos tempos fizeram sobre a amizade, a violência, o bullying.

Seguidamente foram apresentados vídeos com entrevistas feitas a colegas sobre existência do bullying na escola e no meio e quais as causas e soluções.

Das entrevistas foi realçado a existência de bullying, em especial nas ruas, por causa de jogos a dinheiro, os problemas de casa, o chamar nomes, o bater, o gozar, a irritação, a falta de diálogo e os programas violentos. Muitas vezes por inveja e querer ser o herói.

De tarde foi continuada a reflexão onde se aprofundaram as causas do bullying e a consequências, destacando ainda a existência de egocentrismo, o racismo, a falta de educação, o status social, a falta de afecto, a falta de civismo, e querer ser o centro das atenções. Foi realçado que existe o bullying físico, verbal e psicológico.

Como consequências viu-se o insucesso escolar, o medo de sair de casa, provocando o medo e o isolamento.

Perante isto achamos que o bullying é “uma estupidez”, é um acto mau, para nós e para a sociedade e é uma perda de tempo.

Vimos que a sociedade ignora estes problemas ou ainda os incentivam, dizendo, “se levas, deves também dar…”.

Sendo um Movimento católico procuramos também saber o que nos diz Jesus Cristo. Descobrimos que Ele nos diz que apesar das divergências é possível viver juntos. Às vezes fazemos coisas que não queríamos, sem nos apercebermos. Jesus também nos diz ainda que aqueles que fazem o bullying também são filhos de Deus e não devemos fazer-lhes o mesmo, mas falar com eles com respeito.

Achamos que para que o bullying não exista devemos ser mais tolerantes, não sermos indiferentes. Devemos dialogar com os provocadores, não os provocar ou bater, todos nos devemos respeitar. Consideramos que se deve alertar os mais velhos para a existência do bullying.

O Encontro foi importante e possibilitou o convívio e o conhecimento entre todos.

Para concluir, na nossa opinião devemos alertar para as consequências e espalhar a mensagem da não violência..

Os Delegados Nacionais dos Grupos de Crianças e Adolescentes do MAAC