Lançamento da Farinha Alva

Sessenta e seis tipos de pão, 20 mil visitantes e uma nova marca de farinha que projeta o concelho.

O Festival do Pão, em Albergaria-a-Velha, nos dias 16, 17 e 18, teve pão para todos os gostos. Estiveram presentes 66 tipos de pão, entre pães regionais, broas, bolos, pães com sementes, pães com carne e pães com peixe, entre outros, de produtores de Albergaria-a-Velha, Amarante, Arouca, Aveiro, Bragança, Castro Daire, Gondomar, Ílhavo, Madeira, Mealhada, Mirandela, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Santarém, Sever do Vouga, Valongo, Vila Nova de Gaia e Viseu. A estes juntaram-se E produtores de artigos como doçaria, queijos, charcutaria e vinhos, oriundos de Albergaria-a-Velha, Maia, Minho, Serra da Estrela e Sever do Vouga.
A organização realça o sucesso da iniciativa com o número de pessoas que a visitaram: mais de 20 mil, incluindo o secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito, e o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.
A par da feira, que decorreu na Quinta da Boavista / Torreão, na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha esteve patente uma exposição documental e de objetos com decoração influenciada pelo ciclo do pão e o Cineteatro Alba passou diversos filmes relacionados com este alimento. O programa de animação contou com recriações históricas, “show cooking” com o chef Hélio Loureiro, quer foi apresentado como “padrinho” da Farinha Alva, conversas com pão à mesa, cantares ao desafio e espetáculos musicais.

Lançamento oficial
da Farinha Alva
No último dia do festival, a Câmara Municipal apresentou oficialmente a Farinha Alva. A marca surge como consequência da dinamização da Rota dos Moinhos de Albergaria-a-Velha, a qual, neste momento, é composta por oito engenhos, prevendo-se que os dez moinhos em fase de restauro integrem a Rota. Na apresentação da nova marca, Delfim Bismarck, vereador da Cultura, destacou que o concelho é extremamente rico em património molinológico – existem mais de 350 moinhos identificados – e que sem o envolvimento dos privados não seria possível oferecer um produto turístico diferenciador, que é uma afirmação da cultura e das gentes de Albergaria.