O sacramento da unção dos doentes foi administrado a 50 pessoas

D. António Moiteiro apelou à formação cristã para colmatar “certo tradicionalismo”.

No encerramento da visita pastoral à Gafanha da Encarnação, D. António Moiteiro alertou para a necessidade formação e para a vida de discípulos a que todos são chamados. O Bispo de Aveiro afirmou que ele próprio cresceu “na fé” ao visitar a paróquia e espera que a sua ação tenha avivado alguns setores da pastoral paroquial. “Fizestes-me muito bem”, disse na homilia, apontando depois alguns setores a que deu atenção durante a semana: os doentes, as escolas, o trabalho, com a visita a algumas grandes unidades industriais sedeadas na freguesia, as catequeses, o encontro com responsáveis paroquiais… Apontou, porém, duas áreas em que a comunidade cristã tem de caminhar, como tem feito nas paróquias que já visitou. “Por vezes nota-se – deixem passar a palavra – um certo tradicionalismo que se poderia colmatar esclarecendo a fé, com mais fundamentação, com uma formação mais intensa”. O apelo da formação cristã, portanto. Neste sentido lembrou que a diocese tem publicado pequenos livros de lectio divina, como é o caso, no momento presente, do livro sobre S. Mateus. Por outro lado, afirmou que é preciso maior atenção ao ser discípulo, ao conhecimento e seguimento de Jesus.
Na celebração, com o P.e Pedro José, pároco, e o Pe João Sarrico, colaborador, D. António Moiteiro administrou o sacramento da Unção dos Doentes, não como sacramento derradeiro para quem está às portas da morte – o sacramento já não se chama “Extrema Unção”, como explicou o prelado – mas como “sacramento de fortaleza”, que ajuda quem está débil a “associar os seus sofrimentos a Jesus na salvação do mundo”. Receberam o sacramento 50 pessoas.
Na assembleia da Missa de encerramento estavam o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo e o presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Encarnação. À Eucaristia seguiu-se um almoço de confraternização e angariação de fundos.

J.P.F.