Bispo de Aveiro pede aos finalistas para serem “agentes de mudança” para um mundo melhor

Após o rito da bênção, os finalistas fizeram o “compromisso”

D. António Moiteiro pediu aos finalistas que sejam “agentes de mudança” para um mundo melhor. Na homilia da bênção dos finalistas, que se realizou na Alameda da Universidade de Aveiro, no domingo, 20 de maio, o Bispo de Aveiro deu “dois conselhos muito simples” aos mais de mil finalistas. Primeiro, sugeriu-lhes que sejam capazes de “dar razões da esperança”, mostrando que Jesus está vivo e mora em cada um, pelo que não estão sozinhos, mas também as “razões” que foram acolhendo ao longo da formação académica e que agora devem aplicar na vida, na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Depois, lembrou-lhes que “mais vale padecer por fazer o bem do que fazer o mal”, como se ouvira nas leituras da liturgia, porque o “mal vence-se com o bem”.
Reportando-se à passagem do Evangelho em que Jesus dizia “não vos deixarei órfãos”, D. António observou que os finalistas estão de partida, mas “não estão sozinhos”. “É-vos pedido que prolongueis na vida a amizade, os conhecimentos, a investigação, ferramentas próprias dos vossos cursos”, com as quais podem “construir o futuro, transformar o mundo em Reino de Deus”.
Após o rito da bênção, os finalistas fizeram um compromisso em que prometeram “amar, auxiliar perdoar e respeitar todas as pessoas nas duas adversidades”, “enfrentar com confiança obstáculos e quedas” e “aplicar as aprendizagens adquiridas, de forma justa, honesta e digna, de modo a zelar pelos valores e dignidade humana”.
Logo no início da celebração. D. António Moiteiro saudou os pais dos finalistas e frisou que na celebração se agradecia “o dom de terminar um curso, o dom da vida, o dom de poder construir um mundo novo”. Saudou também os professores e responsáveis académicos, bem como os autarcas, entre os quais estava pela primeira vez o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, dado a Universidade de Aveiro lá ter uma escola superior.
A celebração terminou com a oferta dos símbolos de curso, não sem antes o P.e Virgílio Maia, do Centro Universitário Fé e Cultura (que organiza a bênção) ter pedido aos finalistas algum “sacrifício” para se manterem concentrados, dado o calor que a partir de certa altura se fez sentir.

J.P.F.