Pedro Barros numa das missões africanas
D. António Moiteiro vai ordenar diácono, a caminho do presbiterado, o jovem Pedro Barros. Celebração na Sé, dia 8, às 16 horas.
Pedro Miguel Vieira Barros, 29 anos, vai ser ordenado diácono na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição. Preside à celebração, na Sé de Aveiro, pelas 16h, D. António Moiteiro.
Pedro Barros, natural de Aveiro, ligado à paróquia de Santa Joana, filho de José Maria Correia de Barros e Conceição da Silva Vieira, é licenciado em Tecnologias de Informação e Comunicação pela Universidade de Aveiro, tendo entrado no seminário depois de concluída a licenciatura, em 2007.
No despertar e no discernimento vocacional de Pedro Barros foi importante o voluntariado missionário que desempenhou quando ainda estudava na Universidade de Aveiro. Esteve em Pemba e Namaacha (Moçambique) e Luanda e Lwena (Angola). Numa entrevista à Agência Ecclesia, disse que em África descobriu o sorriso: “O sorriso é uma das marcas em África”. “Trouxe este sorriso de África”.
Por outro lado, entre amigos, família e até a madrinha de batismo, destaca algumas pessoas que o ajudaram no percurso vocacional: “Os meus catequistas – Filomena Amaral e Duarte Vieira – pelo aprofundamento da relação com Deus na simplicidade da criação e da descoberta da dimensão da corresponsabilidade e da missão de ser cristão na Igreja; alguns padres, como o Padre Adérito Abrantes [pároco de Santa Joana] e os que fui encontrando quando estive em missão em Moçambique e em Angola, mas também os diretores espirituais que fui tendo no Seminário, e outros padres amigos. Foram importantes para perceber que a missão de ser padre é exigente, requer muito acompanhamento pessoal, mas acima de tudo, por, e muito concretamente, nas terras de missão, darem a sua vida acima de tudo, mesmo com muitas adversidades e sofrimentos”.
No final de novembro de 2014, Pedro Barros concluiu o mestrado em Teologia na Universidade Católica com a tese “D. Manuel de Almeida Trindade (1962-1988): bispo de Aveiro, padre Conciliar e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa”. Depois da ordenação de diácono deverá chegar a de padre. E é precisamente na linha do antigo bispo de Aveiro que Pedro Barros vê a identidade presbiteral, como relatou ao Correio do Vouga: “A missão do padre vejo-a como D. Manuel de Almeida Trindade assumia a sua missão: Servir a Igreja, e não servir-me da Igreja. Creio que o lema diocesano evidencia aquilo que será a vida e missão de um padre: Amar a Deus é servir. Servir a ponto de morrer”.
