O Encontro começou com as boas vindas do Coordenador a todos os participantes com um desejo de bom trabalho. Seguiu-se depois uma pequena introdução sobre o espírito e objectivos do Dia da Solidariedade. O Coordenador Nacional em representação da Equipa Executiva teceu algumas palavras não só de incentivo, mas também dando a conhecer uma reflexão do Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos, sobre este dia.

O Assistente Diocesano Pª Luciano falou depois sobre o Tema proposto “Solidariedade no pensar e agir em termos de comunidade”. Começou por dizer “que o importante é que, no fim da vida, cada qual tenha feito alguma coisa de bom, e não apareça diante do Juiz de mãos vazias”, e continuando “não devemos pensar só numa dimensão filantrópica da ajuda ao «coitadinho» que tem menos do que eu, numa falsa amizade de conveniência. Mas olhar o homem cheio de dignidade porque, como eu, criado à imagem e semelhança de Deus”, mas como diz o Concílio Vaticano II, na Constituição Gaundium et Spes 1 “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” por isso “não podemos viver a nossa fé sem a difundir” “a nossa alegria e felicidade só têm sentido se vivermos a certeza da casa comum” “ o nosso agir tem que ser conforme ao nosso pensar” “em comunidade a partilha é necessária” “se vivermos a mesma realidade humana, e a dinamizarmos, à luz da fé, temos muito para repartir, partilhar, distribuir as riquezas de Deus em nós, para o bem de todos”. Como disse o Papa Francisco a 04/12/2014, à Ferderação dos Organismos Cristãos de Serviço Internacional Voluntário, “os pobres não podem tornar-se uma ocasião de lucro” As pobrezas hoje mudam de rosto – há novas pobrezas” “Solidariedade com os pobres significa pensar e agir em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns.” “Significa também lutar contra as causas estruturais da pobreza: a desigualdade, a falta de um trabalho e de uma casa, a negação dos direitos sociais e laborais”. E por fim depois de contar uma pequena história colocou a questão “Costuma dizer-se que toda a pessoa devia plantar pelo menos uma àrvore. É uma forma de deixar algo de bom aos vindouros, pois ela,mesmo que não seja de fruto, é sempre uma fonte de riqueza. Já plantaste alguma árvore?

Houve depois um debate onde foram postas algumas questões, como a desigualdade, a falta de trabalho, a perca do sentido do bem comum, os bens apropriados por alguns, a pobreza mesmo para quem trabalha, os baixos salários, a falta de solidariedade,etc.

Seguiu-se a Celebração Eucarística pelo Assistente Diocesano, terminando o encontro com um convívio com lanche partilhado.

A Equipa Diocesana de Santarém da LOC/MTC