“Está quase tudo por fazer”, diz bispo de Bragança no encerramento do Conselho Geral da Cáritas

A santidade não existe separada da caridade, afirmou D. José Cordeiro. Peditório da Semana Cáritas rendeu cerca de 120 mil euros em 11 dioceses.

O bispo de Bragança-Miranda, que no domingo presidiu em Bragança à missa que encerrou o Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, afirmou que “o amor é muito exigente e está quase tudo por fazer”. “A medida alta da santidade é o desafio a percorrer na fé professada, celebrada e servida na Caridade”, que deve ser vivida “com alegria”, afirmou D. José Cordeiro na homilia.

O Conselho Geral, realizado entre sexta-feira e domingo em Bragança, analisou a “realidade socioeconómica” portuguesa e refletiu sobre o tema ‘Cidadania à luz do Concílio Vaticano II’, numa conferência proferida por Guilherme de Oliveira Martins.

A agenda do encontro incluiu o debate sobre a evolução dos programas “+ próximo” e “Prioridade às Crianças”, além da avaliação da Semana Cáritas, que decorreu de 24 de fevereiro a 3 de março, refere a página da organização católica de apoio social.

A verba obtida em 11 das 20 dioceses territoriais portuguesas durante o peditório nacional da organização, realizado nos últimos quatro dias da Semana Cáritas, foi de 124.284 euros.

Foi ainda apresentado o grupo de trabalho para o “Ano Europeu dos Cidadãos” que terá como coordenadora nacional a Dr.ª Margarida Neto.

Os trabalhos começaram com uma menção à situação nos Açores, onde o mau tempo causou recentemente a morte de três pessoas na Ilha de São Miguel, além de danos materiais. O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, revelou que está a seguir a situação e que as famílias afetadas estão a ser acompanhadas pela instituição e outras entidades de socorro.

No fim da homilia D. José Cordeiro desejou ao Papa Francisco, eleito na quarta-feira, “um frutuoso pontificado ao serviço da Igreja e do mundo, irradiando a simplicidade do coração de Deus-‘Caritas’”.