Novo treinado, nova derrota

Vitória de Setúbal, 1 – Beira-Mar 0 Beira-Mar derrotado contra dez mais o vento. Má estreia para ex-internacional português no banco auri-negro. Domingo há Benfica.

Circunstâncias

Estádio do Bonfim; sábado, 23 de fevereiro de 2013; Vitória de Setúbal 1 (Miguel Lourenço); Beira-Mar 0; árbitro: Cosme Machado (AF Braga ).

Má estreia de Costinha

O Beira-Mar foi ao Sul jogar contra o Vitória de Setúbal e voltou com mais uma derrota.

Apesar da troca de treinador, o Beira-Mar continua sem ganhar em 2013. Mesmo com a má sorte nas arbitragens, a equipa aveirense não se mostra motivada para mudar o rumo à sua vida. Costinha tentou fazer tudo para ganhar três pontos mas não foi feliz. A jogar contra dez elementos, não foi possível ao Beira-Mar marcar um golo para ganhar ao menos um ponto. A segunda parte foi literalmente dominada pelos visitantes, mas de nada valeu.

Minuto do azar

Apresentando duas surpresas no “onze” inicial – Serginho e Rafael Batatinha -, a turma auri-negra deu a entender que quis, num primeiro momento, entregar o domínio do jogo ao adversário para tentar, numa fase posterior, levar perigo até à baliza da equipa da casa. O que não estaria, certamente, nas previsões de Costinha foi aquele golpe de cabeça de Miguel Lourenço, esquecido ao segundo poste, que sem dificuldades abriu o ativo logo aos 13 minutos.

Domínio sem remates

O segundo tempo foi todo ele de domínio do Beira-Mar. Assumiu que queria inverter o rumo dos acontecimentos, que não era a hora de tirar a toalha ao chão, pelo que, beneficiando de jogar com um elemento a mais e a favor do vento, encostou o Vitória à sua zona defensiva. Mas quanto a remates, apenas um enquadrado com a baliza.

José Mota,

treinador do Setúbal:

“Acho que foi um jogo intenso, entre duas equipas que tentaram ganhar, com muita pressão sobre a bola. Na primeira parte, entrámos melhor, mais organizados, a ganhar a segunda bola. Não tivemos grandes oportunidades, é verdade, mas conseguimos um golo. Continuámos a ser a equipa mais organizada e mais ofensiva. Houve outro fator importante, que foi o vento. Soubemos aproveitá-lo”.

Costinha,

treinador do Beira-Mar:

“Entrámos bem no jogo, faltou uma ponta de sorte. O objetivo é terminar a época na permanência. Não conseguimos jogar contra dez, faltou-nos inteligência nessa fase. Novo golo de bola parada? Têm de ser trabalhados. Não conseguimos aproveitar a vantagem numérica, tivemos uma posse que não foi objetiva. Estar no banco? É uma experiência nova, vive-se com mais intensidade. Mas isso é secundário, importante era o resultado. Com uma pontinha de sorte saíamos daqui com pontos”.

Venha o Benfica

Com esta derrota o Beira-Mar afunda-se cada vez mais na tabela classificativa. Na próxima semana, jogo grande em Aveiro. O Beira-Mar recebe o Benfica. Costinha fará mais alguns ajustes na equipa? Já terá resultados de duas duas semanas de trabalho para mostrar? Veremos ao princípio da noite de domingo.

João Breda