“Total adesão afectiva e efectiva” a Bento XVI

Bispo de Aveiro presidiu a Missa pelo novo Papa Relembrando que um novo Papa é sempre motivo de alegria e gratidão para a Igreja, porque ele é sinal de unidade e comunhão, o bispo de Aveiro afirmou a sua adesão total e incondicional a Bento XVI, durante a missa de Acção de Graças pelo Novo Papa seguida de Te Deum, no sábado, na Sé Catedral de Aveiro.

Numa breve análise das reacções à escolha do novo Papa, princípio e fundamento da Igreja, D. António Marcelino exortou os fiéis a que não se deixem perturbar por profecias e opiniões, que geram discórdias. Opondo “a Babilónia de interesses”, que se vive em muitos sectores da sociedade, ao momento de escolha do novo Papa, “tempo do Espírito Santo”, o prelado aveirense congratulou-se com a eleição de Bento XVI, o sucessor de Pedro, para orientar a Igreja Universal à luz de Jesus Cristo, “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Evangelho desse Domingo). Manifestou ainda a sua admiração perante o novo Papa, de quem sublinhou a simplicidade, bem como a capacidade de escuta, de acolhimento e de diálogo, além do elevado conhecimento do Mundo e da Igreja.

Bento XVI é o “defensor intrépido do património da Fé, ao serviço da Humanidade, para que o Mundo e os que crêem sejam salvos”, continuou D. António Marcelino, na homilia do V Domingo da Páscoa. Salientou “a centralidade de Jesus Cristo na Igreja Cristã, que não pode ser, a nenhum título, substituída ou menosprezada.” O Papa tem pela frente este desafio de “fazer que a Igreja e o Homem descubram o rosto de Jesus Cristo e que Este os ilumine”. Afinal, como servir a unidade e a comunhão, fazendo opções, garantindo o essencial? O bispo de Aveiro estabeleceu uma oposição entre o acidental (as opiniões pes-soais, o tempo que se leva a resolver problemas humanos) e o essencial, que é garantido por Jesus Cristo. “Património sagrado e inalienável, Jesus Cristo é o Caminho e não um caminho.” “A Igreja prevalecerá”, afirmou com convicção, evocando Nossa Senhora, na ajuda à fidelidade ao Evangelho.

No final, D. António Marcelino repetiu a sua “total adesão afectiva e efectiva a Bento XVI, pastor da Igreja Universal e não de um grupo de opiniões” – “Deus o anime e conforte”, foi o voto final do bispo de Aveiro.

Teresa Correia