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Todos à mesa por uma Mesa para todos

Todos à mesa por uma Mesa para todos

“Todos à Mesa por uma Mesa para Todos”. Este é o mote para o encontro inter religioso que se vai realizar na próxima segunda feira, dia 16 de outubro – Dia Mundial da Alimentação – na Mesquita de Lisboa. Promovido em conjunto pela Comunidade Islâmica de Lisboa e pela FEC, este encontro une-se à participação do Papa Francisco nas celebrações deste dia na FAO em Roma.

Em formato de jantar tertúlia, reúnem-se à mesa representantes de diferentes confissões religiosas, o Diretor da FAO para a CPLP, o responsável pela Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar e o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.

Hoje em dia o planeta produz alimentos suficientes para todos e, no entanto, mais de 800 milhões de pessoas no mundo sofrem de fome. Os conflitos crescentes e prolongados, o efeito das alterações climáticas e o desinvestimento nas zonas rurais são factores que têm vindo a agravar a realidade deste Direito Humano básico, que está no coração da Agenda 2030 (Objectivos de Desenvolvimento Sustentáveis). Todos somos necessários e responsáveis por não deixar ninguém para trás. Que o nosso lugar à Mesa nos torne conscientes e solidários com todos os que não têm esse lugar.

Inscrições até ao dia 15 de outubro para margarida.alvim@fecongd.org ou mabed.g@gmail.com

Preço: 12€ (Jantar buffet com um prato vegetariano)

PROGRAMA

  • 19h30 – Jantar buffet
  • 21h00 – Tertúlia “À Mesa com…”
  • 22h00 – Testemunhos das confissões religiosas
  • 23h00 – Manifesto por uma alimentação adequada para todos
  • 23h30 – Encerramento

“À MESA COM…”

  • Sheik Munir – Imã da Mesquita de Lisboa
  • Pe. José Vieira, Missionário Comboniano, Presidente da Conferência dos Institutos Religiosos
  • Francisco Sarmento, Responsável da FAO em Portugal e na CPLP
  • Miguel João de Freitas – Secretário de Estados das Florestas e do Desenvolvimento Rural (por confirmar)
  • Eduardo Diniz – Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar
  • José Paulo Oliveira – Ciência das Religiões, Universidade Lusófona – CEO OLAE
  • Joaquim Franco – Jornalista, SIC (Moderador)
Maratona de Oração à volta da Imagem Peregrina de Fátima

Maratona de Oração à volta da Imagem Peregrina de Fátima

A Imagem Peregrina visitou o país de 22 de Maio a 25 de Junho 2017. Foram visitadas 40 paróquias, centros de Oração (Abadia beneditina de Clervaux e outras comunidades religiosas), lugares de Misericórdia (Prisão de Schrassig, Lares de Idosos…) e igrejas onde se reúnem as comunidades migrantes: portugueses, caboverdianos, italianos, polacos, franceses, latinoamericanos, ingleses e vietnamitas.

Em todas as paróquias o acolhimento foi surpreendente e inesperado, sobretudo por parte dos migrantes, para as expectativas dos párocos luxemburgueses pouco habituados a este tipo de manifestações religiosas. As cerimónias de “Acolhimento”, como do “Adeus” foram muito participadas e sobejamente marcadas pelo sentimento e religiosidade portuguesas. Apesar de, não terem atingido os níveis altos da primeira visita da Imagem ao Luxemburgo em 1947. Uma senhora luxemburguesa revelou que, nessa altura, há 70 anos, até as lojas fecharam para que todos pudessem acolher a Imagem da Paz naqueles tempos sofridos do pós II Guerra Mundial.

No geral, em todas as paróquias, o tempo de permanência da Imagem Peregrina foi ocupado com momentos de oração comunitária, oração silenciosa, recitação do rosário, procissões de rua, sessões de formação bíblica para jovens e adultos, catequeses para crianças sobre a Mensagem de Fátima e Filme sobre vida dos santos pastorinhos: Francisco e Jacinta, celebrações com doentes e idosos, noite de oração, vêsperas, Eucaristias e Adoração, Consagração e Concertos Musicais, Teatro e actividades lúdicas para crianças. Foi uma maratona de oração, como disse um pároco feliz pela nova experiência pastoral na sua paróquia.

Foram muitos os cristãos que vieram da França, da vizinha Bélgica e Alemanha. Sobretudo, quando a Imagem viistou as paróquias fronteiriças do Grão-Ducado. Uniu margens, em Schengen, quando viajou de barco no rio Moselle.

O programa pôs em relação Fé e Cultura alternando tempos de liturgia e oração, com tempos de arte e canto. Durante a visita a catedral Notre-dame do Luxemburgo acolheu a exposição de uma coração vermelho gigante pendurado no tecto do templo, obra pl’astica da artista Joana de Vasconcelos. No encerramento a catedral repleta de gente pode assistir a um magnífico Concerto de Fado, cantado com beleza e interioridade pela fadista Kátia Guerreiro.

A Visita facilitou o encontro e a colaboração entre as várias comunidades aumentando o sentido de pertença à paróquia e amor à oração.

A celebração do “Adeus” repleta de sentimento, emoção, lágrimas, corações cantantes, lenços brancos permaneceu para os luxemburgueses um sinal religioso a interpretar e um rito cultural a descodificar paulatinamente no diálogo intercultural. Revela, de forma simples, intensa e teologal, um elemento constitutivo da identidade cultural e da religiosidade popular da comunidade portuguesa/lusófona, a maior comunidade estrangeira e católica do Grão-Ducado.

Rui Pedro

A Solidariedade com os incêndios não tem fronteiras

A Solidariedade com os incêndios não tem fronteiras

 A Solidariedade com os Incêndios não tem fronteiras

As Comunidades Católicas de Língua Portuguesa, dispersas pela Europa e Mundo unem-se com pesar e solidariedade, a esta hora de tragédia, dor e desejo de mudança.

Têm chegado à OCPM palavras de pesar, orações, testemunhos de pessoas que combateram os fogos e de familiares que perderam seus entes queridos.

Foram-nos comunicadas iniciativas de recolha de fundos juntos das Missões Católicas de Língua Portuguesa e Associações de Emigrantes. Há comunidades portuguesas da Diáspora que já nos informaram que irão unir-se ao peditório nacional decretado pelos bispos portugueses para o próximo dia 2 de julho de 2017.

Eis para onde devem conjugar os esforços e envio de donativos. Os canais da Igreja em Portugal para o apoio financeiro, segundo a CEP, são:

Conta solidária ‘Cáritas com Portugal abraça vítimas dos incêndios’

BIC/SWIFT: CGDIPTPL  (para as transferências internacionais)

IBAN PT50 0035 0001 00200000 730 54,

Conta da Caixa Geral de Depósitos.

Esta ajuda será canalizada para as populações mais afectadas e corporações de bombeiros, através da Conta solidária da Caritas. Nomeadamente a Caritas da Diocese de Coimbra região, até agora, mais afetada pelos incêndios:  casas devoradas e vidas humanas ceifadas pelo fogo.

Gostaríamos de solicitar que nos informassem sobre as iniciativas realizadas para angariação de fundos e bens essenciais, como também a quantia angariada/depositada na conta solidária.

Obra Católica Portuguesa de Migrações

Telefone: 00351 218855470

Correio electrónico: ocpm@ecclesia.pt

 

A Cáritas Diocesana de Coimbra, num esforço conjunto com a Cáritas Portuguesa e toda a rede Cáritas em Portugal, manifestou hoje a sua disponibilidade em apoiar as vítimas do incêndio que este fim de semana tem vindo a devastar a zona de Pedrogão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.

A dimensão dantesca que os incêndios atingiram nas últimas horas, com um número de vítimas trágico, exige gestos concretos com uma demonstração inequívoca de solidariedade nacional. Neste momento, registam-se inúmeras casas destruídas e muitas pessoas desalojadas, para além de várias famílias em processo de perda e luto. A Cáritas Diocesana de Coimbra já se encontra no terreno, a avaliar a situação para prestar apoio à população.

O Presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra, Pe. Luís Costa, deslocou-se hoje aos locais afetados com o Presidente da Cáritas Portuguesa, Dr. Eugénio Fonseca e disponibilizou os meios da instituição para apoio ao nível da alimentação, instalações provisórias para alojamento e apoio psicossocial às vítimas.

Para além de uma verba de 200.000€ já disponibilizada pela Cáritas Portuguesa, esta organização ativou também uma conta solidária com oIBAN PT50 0035 0001 00200000 730 54 da CGD, para agilizar o apoio de emergência necessário para as populações mais atingidas.

A Cáritas de Coimbra manifestou já, igualmente, a sua disponibilidade aos Comandos Distritais Operacionais de Coimbra e Leiriapara apoiar as pessoas que, na Diocese, estão a ser vitimadas pelos incêndios, bem como às próprias corporações de bombeiros que se encontram no terreno.

Uma palavra de reconhecimento às corporações de Bombeiros que têm evitado ainda maiores dimensões de danos e vítimas, com o seu esforço e coragem.

Uma palavra de estima e os sentidos sentimentos a todos os que perderam pessoas e bens nesta tragédia.

Carina Dantas

Caritas Diocesana de Coimbra

E-mail: carinadantas@caritascoimbra.pt

Telef. 239 792 430 / 92 542 17 14
Departamento de Inovação I Comunicação e Projetos

 

 

 

Açores: Bispo de Angra realça «relação muito forte» do povo açoriano com Fátima

Açores: Bispo de Angra realça «relação muito forte» do povo açoriano com Fátima

Algo que é «ainda mais visível na diáspora», diz D. João Lavrador

Fátima, 12 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Angra enalteceu hoje a devoção que o povo açoriano na diáspora demonstra por Nossa Senhora de Fátima, levando a mensagem mariana a outros ambientes, “sem qualquer preconceito”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. João Lavrador salientou que “a relação que o povo açoriano tem com Nossa Senhora”, já de si muito forte “a partir das ilhas dos Açores”, fica “ainda mais sensível e visível” uma vez “na diáspora”.

O prelado já esteve recentemente em várias paróquias e comunidades açorianas nos Estados Unidos da América, nomeadamente na Califórnia, e estará em breve na região de Providence.

E o que constatou é que o açoriano “leva sempre Nossa Senhora de Fátima no seu coração e depois a torna presente, sem qualquer preconceito, nas comunidades onde realmente se localiza e aonde faz a sua vida”.

Para a vinda do Papa Francisco e a comemoração do Centenário de Fátima, nos dias 12 e 13 de maio, vieram até à Cova da Iria centenas de açorianos.

Muitos vão também acompanhar ao longe, este sábado, a cerimónia de canonização de Francisco e Jacinta Marto, dois dos videntes de Fátima, que assim vão tornar-se dois novos santos da Igreja Católica.

D. João Lavrador não esquece aqueles que não puderam estar aqui a acompanhar as celebrações mas que estão próximos em espírito e na oração com o Papa e todas as comunidades católicas presentes na Cova da Iria.

“A maioria do povo açoriano está na diáspora e merece da nossa parte o mesmo carinho, a mesma atenção e também as mesmas bênçãos de Deus que aqueles que estão no território açoriano”, frisa aquele responsável.

PR/JCP