Nov 30, 2017 | Notícias
O Serviço Jesuíta aos Refugiados, a Obra Católica para as Migrações, a ALCC (Associação Lusofonia Cultura e Cidadania), o CEPAC, a Casa do Brasil de Lisboa, a Prosaudesc, a Culturface e a Porta do Mais juntaram-se para criar a RIM – Rede Interinstitucional para Migrantes.
A RIM pretende contribuir para uma melhor integração dos migrantes em território nacional através da cooperação entre instituições da sociedade civil, dinamizando ações de advocacy e promovendo a capacitação das instituições especializadas na área e de outras instituições públicas ou privadas essenciais no processo de integração.
No dia 29 de novembro, a RIM organizou o seu primeiro encontro público de reflexão e de partilha de boas práticas intitulado “Migrações em Portugal: que Estado?”.
Este evento teve como objetivo a discussão de alguns temas relacionados com a integração de migrantes em Portugal, contando com a participação de Tiago Santos, investigador do Observatório das Migrações e representantes de várias organizações/instituições da sociedade civil e da Academia. Cerca de 50 participantes puderam inscrever-se em diferentes workshops relacionados com o tema, com o objetivo de partilhar obstáculos e boas práticas na integração de migrantes em Portugal.
Faça parte da RIM!
A RIM está em fase de lançamento e convida a organizações da sociedade civil que trabalhem direta ou indiretamente com migrantes a juntar-se a nós. Saiba mais informações enviando um email para jrs@jrsportugal.pt.
Veja algumas fotos do evento aqui: https://flic.kr/s/aHsm6YFsC7
Out 23, 2017 | Notícias
Encontro de Missionários da Europa Família
Escola de Amor, Fátima Escola de Fé - Que caminhos de Esperança?
Fátima – Casa Beato Nuno, 23 a 27 de Outubro
Programa
Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017
17:30 – Acolhimento
20:00 – Jantar
21:30 – Boas vindas… e apresentação
Oração da noite
Terça-feira, 24 de outubro de 2017
A partir das 7:00 – Pequeno-almoço
8:30 – Laudes e Eucaristia
9:30 – 13:00 – Não conferência – aplicado à realidade das Migrações
(participantes Comunidades Católicas da Diáspora e Secretariados Diocesanos de Migrações)
13:00 -14:30 – Almoço
14:30 – 18:30 – Não conferência aplicado à realidade das Migrações
(participantes Comunidades Católicas da Diáspora e Secretariados Diocesanos de Migrações)
Nota: uma Não Conferência é um evento organizado por todos, uma modalidade de reflexão e debate orientada por desafios concretos, baseada predominantemente nos contributos e intervenções dos seus participantes.
19:00 – Vésperas
20:00 – Jantar
21:30 – Recitação do Rosário na Capelinha seguida de procissão de velas
Quarta-feira, 25 de Outubro de 2017
A partir das 7:00 – Pequeno-almoço
8:30 – Laudes
9:30 – 12:45 – A santidade de Francisco e Jacinta desafia a Igreja à conversão – Que desafios para a Igreja de Cristo – Ir. Ângela Coelho, postuladora da Causa dos Pastorinhos
13:00 – Almoço
14:30 – 16:00 – Catequese a alegria do Encontro com Jesus uma leitura e uma perspetiva de implementação – Cristina Sá Carvalho + Equipa do SNEC
16:30 – 18:00 – “Eu e a minha família serviremos o Senhor” Josué 24, 15 – testemunho familiar Movimento Família de Caná
18:30 – 19:15 – Missa, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário – presidência D. Manuel Quintas/ D. António Vitalino Dantas e animação Santuário (45 minutos)
20:00 – Jantar
Quinta-feira, 26 de Outubro de 2017
A partir das 7:00 – Pequeno-almoço
8:30 – Laudes e Eucaristia
9:30 – 12:30 – Peregrinação/ visita – orientação D. António Vitalino ou Pe. Vítor Coutinho
Capelinha das Aparições
Basílica da Santíssima Trindade
Valinhos - Via Sacra
Aljustrel
Regresso: a pé, de táxi ou de comboio (5€)
13:00 -14:30 – Almoço
14:30 – 16:35 – Os jovens na diáspora e em Portugal ao serviço de uma sociedade mais humana e humanizante
- Programa Escolhas - Dra. Luisa Malhó, ACM
Luxemburgo
Reino Unido
- Academia Ubuntu - indicado pela Comissão Europeia como um exemplo de boas práticas
- Projeto Vidas Ubuntu - Apresentado pelo IPAV
16:40 – 17:00 – Pausa
17:00 às 18:00 – O acompanhamento dos Idosos – partilha do trabalho realizado e identificação de necessidades – missionários
19:00 – Vésperas
20:00 – Jantar
Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017
A partir das 7:00 – Pequeno-almoço e despedidas
Out 11, 2017 | Notícias, Recortes, Refugiados
A Plataforma de Apoio aos Refugiados e a jornalista do Público Teresa de Sousa foram distinguidos com o Prémio do Cidadão Europeu 2017, anualmente atribuído pelo Parlamento Europeu a promotores da integração europeia e da compreensão entre povos.
Em comunicado, o Parlamento Europeu (PE) justificou a sua escolha sublinhando que a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) se destacou “pelo apoio prestado aos refugiados num ambiente de crise na União Europeia, tendo lançado em 2015 uma plataforma que reúne 210 organizações, autoridades e famílias decididas a criar condições para acolher refugiados em Portugal”.
Os proponentes da candidatura da PAR, os eurodeputados Carlos Coelho, Marisa Matias e Sofia Ribeiro, argumentaram que a plataforma “foi capaz de dar uma rápida resposta ao desafio de solidariedade lançado pelas instituições da UE na gestão da crise humanitária”.
Teresa de Sousa, jornalista do diário Público, foi distinguida “pela dedicação profissional às questões europeias e aos assuntos internacionais” que, “ao longo de cerca de 40 anos de carreira, acompanhou com sensibilidade especial”, lê-se no comunicado.
Atribuído desde 2008 pelo PE, o Prémio do Cidadão Europeu 2017 será entregue pela vice-presidente da instituição, Sylvie Guillaume, aos vencedores dos 28 Estados membros da UE, numa cerimónia que decorrerá a 11 e 12 de outubro em Bruxelas. Em Portugal, houve uma cerimónia pública de entrega do galardão, no passado dia 22 de setembro.




Out 10, 2017 | Notícias, Recortes
Mais de cinco centenas de pessoas responderam à chamada e rezaram o Terço pela paz no mundo no sábado à noite, em Lisboa, junto ao Padrão dos Descobrimentos.
A iniciativa conjunta da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e do Presépio da Cidade, entidade do Patriarcado de Lisboa, “surpreendeu todos os que passaram por esta zona da capital e se depararam com uma imagem de Nossa Senhora de Fátima que iluminava o local”, afirmou ao Educris a organização.
Presente na recitação do terço o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás, sublinhou a “importância de se rezar por aqueles que sofrem” recordando o simbolismo da mesma oração ser realizada junto ao Padrão dos Descobrimentos:
“Este lugar onde nos encontramos é lugar de partida, é lugar de missão, mas é também lugar de acolhimento. E nós, muito facilmente, podemos imaginar os primeiros cristãos a chegarem nos barcos, aqui, em Lisboa. Nós acolhemos a fé. E por isso mesmo sentimos a responsabilidade por aqueles que acolhem a fé nos outros lugares do mundo, nas cinco partidas do mundo”, afirmou.
Na sua meditação o bispo auxiliar de Lisboa chamou a atenção para os migrantes “que buscam neste país melhores condições de vida” e exortou os fiéis a “todos acolherem em bondade e num verdadeiro espírito cristão”:
“Que eles encontrem também comunidades crentes, que sejam capazes de lhes falar de fé, sejam capazes de os acolher na comunidade cristã”, sustentou.
Também na Polónia mais de um milhão de cristãos rezaram o terço junto ás fronteiras daquele país da europa de leste numa grande jornada de oraçãoq ue contou, ainda com católicos da Eslováquia e da República Checa.
Em Lisboa, o “Terço sem Fronteiras”, contou com o alto patrocínio de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, e inseriu-se ainda no encerramento das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima. A iniciativa teve o apoio do Apostolado da Oração, do Santuário de Fátima e do santuário de Cristo Rei.
Educris|09.10.2017
Foto: Fundação AIS
http://www.educris.com/v3/noticias/7317-lisboa-centenas-de-pessoas-rezaram-terco-sem-fronteiras
Out 9, 2017 | Artigo, Documentos, Notícias, Recortes
As irmãs servas de Nossa Senhora de Fátima estão em festa. Há 25 anos a Congregação chegava ao Luxemburgo. Três irmãs, duas vindas de Portugal e uma de Bruxelas, desembarcaram no Grão-Ducado, a pedido do padre Belmiro.
“O Padre Belmiro pediu ao bispo da altura, Mons. Fernand Franck, que a nossa Congregação viesse para cá trabalhar, com os imigrantes”, conta a irmã Perpétua Coelho, a superiora da comunidade no Luxemburgo. “A congregação estava na Casa de Retiros do Bom Pastor, na Buraca, nos arredores de Lisboa, e o padre Belmiro conhecia-nos porque passava lá férias. Nós já tínhamos uma comunidade em Bruxelas, junto dos imigrantes portugueses, e por isso, há 25 anos, uma irmã que estava em Bruxelas, a irmã Ilda Filipe, veio para cá, e as outras duas vieram de Portugal”, acrescenta a irmã Perpétua.
O bairro de Rollingergrund na capital foi sempre a morada da Congregação no Luxemburgo. Uma casa do número 294 da rua com o mesmo nome acolheu as três irmãs, até ao Verão de 2007. Depois mudaram de casa, mas não de bairro.
“Quando as três irmãs chegaram ao Luxemburgo, apesar da casa do número 294 já nos estar destinada, tiveram que ir viver um ano para Gasperich, enquanto a comuna fazia obras de conservação e restauro na casa. Depois, e até 2007, vivemos na mesma casa, mas a verdade é que a casa já estava muito velha e tivemos que procurar outra solução. A Congregação comprou esta casa, onde vivemos actualmente, também em Rollingergrund, mas agora na rua Montée des Tilleuls. Eu ainda vi a casa a ser demolida, em 2014. Estava muito degradada e a Comuna garantiu-nos que não havia possibilidade de fazer mais obras”, recorda a irmã Perpétua.
A comunidade das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima, foi sempre constituída por três irmãs, e a sua missão ficou bem definida logo no ano em que chegaram ao Luxemburgo: organizar a catequese dos portugueses no Grão-Ducado.
“A catequese na então Missão Católica Portuguesa do Luxemburgo Centro, só ia até ao 6° ano e era preciso estruturá-la. O padre Belmiro tinha consciência disso. Era o senhor Barbosa que organizava a catequese, mas era preciso mais, e a irmã Maria Emília, uma das primeiras a vir para cá, tinha formação nessa área. Depois da catequese começamos a formar as pessoas no sector da Liturgia, no canto, a sensibilizar as pessoas para a Liturgia e para a forma de preparar a Liturgia, de acordo com a Palavra de Deus. Cedo as irmãs começaram a preparar pequenos grupos bíblicos, grupos de liturgia, grupos de visita às famílias, festas com os pais, festas com as crianças, festas populares…tudo porque do nosso carisma faz parte a inserção no meio, temos que nos inserir no meio onde estamos. Se lermos os registos da altura vemos com as irmãs dizem que o trabalho era muito intenso”, garante a irmã Perpétua.
Desde há 25 anos que as três irmãs da Congregação trabalham com as comunidades portuguesas de Bonnevoie, Santo Afonso, Sandweiler, Steinfort, Steinsel, Grevenmacher e Remich. Onde há portugueses ai estão as Servas da Congregação.
“Há cerca de dez anos começámos a ser chamadas para trabalhar a nível diocesano, e a procurar que a comunidade portuguesa não se feche, mas que se integre. Queremos que os portugueses participem na “Octave”, no Terço…queremos criar pontes e não muros. Isto tem que ver com o aspecto sacerdotal da nossa Congregação: o sacerdote é aquele que faz a ligação entre o povo de Deus”, diz a irmã Perpétua.
No próximo fim-de-semana, as Servas de Nossa Senhora de Fátima vão celebrar as Bodas de Prata no Luxemburgo. O ponto alto é a celebração da Eucaristia presidida pelo arcebispo do Luxemburgo,na Igreja do Sacré-Coeur, no domingo, às 17 horas.
“Eu sinto que as pessoas confiam em nós, não só os portugueses, mas também a Igreja local que sempre manifestou confiança em nós. Nesta altura há duas palavras que eu quero recordar: dar e receber. Ao longo destes anos temo-nos dado às pessoas, à Igreja, mas sobretudo a Deus, através destas pessoas. Depois receber: nós recebemos muito das pessoas, a aceitação, a amizade, a partilha.Temos um sentimento de agradecimento enorme”, confessa a irmã Perpétua.
As servas de Nossa Senhora de Fátima são uma Congregação Religiosa fundada por Luiza Andaluz, em 1923, na cidade de Santarém, Portugal. Actualmente são 170 religiosas espalhadas por Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné, Bélgica e Luxemburgo.
Desde que chegaram ao Luxemburgo já por aqui passaram 17 irmãs. Aqui ficam os seus nomes:
Ilda Filipe
Maria Emília Carlos
Maria de Oliveira
Lurdes Gaspar
Maria do Carmo Alves
Suzete Ferreira
Maria Isabel Rodrigues
Isabel Duarte
Donzília Ferreira
Joaquina Ribeiro
Perpétua Coelho
Catarina Cândido
Joaquina Gonçalves
Vitoria Alves
Sandra Fernandes
Maria José Nicolau
A irmã Maria José, a irmã Vitória e a irmã Perpétua formam actualmente a Comunidade das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima, no Luxemburgo (na foto em baixo).

Out 2, 2017 | Documentos, Notícias
“Correndo embora riscos de sermos mal interpretados quando nos solidarizamos com os pobres e oprimidos, não nos demitiremos da nossa missão de proclamar sem rodeios os valores evangélicos da justiça e da fraternidade”
(D. Manuel, Setúbal 1982)

Profundamente gratos pelo serviço dentro da Comissão Episcopal de Migrações e Turismo, vogal (1981-1993), presidente (1993-1999) e permaneceu como vogal de (1999-2005). Recupero uma das últimas intervenções do D. Manuel Martins no Encontro Mundial das Comunidades Portuguesas, realizadas em 2005 na Diocese e cidade do Porto.
«O mundo é cada vez mais, a pátria do homem.» (…)
“Ora, parece-me que morria se não dissesse isto! (…). Parece-me que podemos adivinhar este desejo que temos de sermos gente, de sermos tratados como gente, de sermos cidadãos, de conquistarmos cidadania, de sermos respeitados na nossa dignidade, nos nossos direitos, na nossa grandeza, entre outros. Tenho aqui um papelinho, que fui encontrar, não sei como, com uma transcrição sem licença do autor, com uma mensagem que eu tinha para um Natal e dela fazia parte este pequenino texto:
“Ser gente
Queremos ser gente
Viver como gente
Ser tratados como gente
Ser gente é ser ouvido
Ser gente é ser respeitado
Ser gente é poder partilhar
Ser gente é ter razões para viver, para cantar e para sorrir.
Ser gente é ter pão, ter casa, ter escola, ter qualidade de vida.
Ser gente é ser feliz”
Livro de Actas do I Encontro Mundial das Comunidades Portuguesas, pp153-154
Dom Manuel, primeiro bispo de Setúbal, visitou diversas vezes a nossa comunidade Offenbach. 3 Gerações de jovens receberam das suas mãos o sacramento do Crisma. Recebia e era um leitor atento da nossa revista mensal “Comunidade Cristã”.
Joaquim Nunes, Comunidade Católica Portuguesa de Offenbach
Amou a Diocese de Setúbal e os seus não o esquecem…
Pelas mãos do D. Manuel Martins recebi o sacramento da Confirmação, desconfio que não seja evidente, a importância e a íntima ligação com o compromisso de vida em Igreja… mas a verdade é que este acontecimento marcou-me!…
Não me recordo do teor da homília, mas desde esse dia não me esqueci do seu apelo: não se afastem da Igreja, a Igreja precisa de vós.
Quando releio a minha história constato que a parti dali, naquela pequena paróquia de Amora, da Vigararia do Seixal, da diocese de Setúbal iniciei esta aventura de viver o dom da fé em comunidade, de uma forma consciente e empenhada.
Reencontrei, o senhor D. Manuel outras vezes enquanto catequista e professora de EMRC. Um encontro com bispo da nossa diocese é sempre uma (re) confirmação da missão.
Reencontrei-o, com alegria, uns anos depois como vogal da Comissão Episcopal de Migrações e Turismo, e tenho presente o último serviço, que prestou às nossas comunidades portuguesas que se reúnem em Colónia- Alemanha, em Maio deste ano.
Ao tomar conhecimento da notícia do seu falecimento, no passado dia 24 de setembro, para além do sereno espanto, evoquei imediatamente a memória do meu crisma, emergiu e permanece em mim um sentimento de gratidão pelo seu zelo pastoral.
Eugénia Costa Quaresma
“Nasci Bispo em Setúbal, agora sou de Setúbal. Aqui anunciarei o Evangelho da libertação, na justiça e no amor. Aqui proclamarei o Cristo vivo – que veio e está no meio de nós- o único que pode alicerçar na fraternidade a sociedade justa que é a aspiração angustiante de todos nós” Primeiras palavras de D. Manuel Martins na Sé de Setúbal – Eucaristia de Ordenação Episcopal e tomada de posse – 26/10/1975
“Tudo na nossa vida é um dom de Deus. E este pensamento inimaginável de Deus para o episcopado foi um dom grandiosíssimo que nunca esperei. Uma graça tão grande, que o tempo que já vivi e o tempo que me resta, não chegarão para eu agradecer. É a última vez que, com certeza, estarei convosco. Quero pedir todas as graças para toda a Diocese, para o seu Bispo, para o seu Povo tão bom, para o seu clero tão grandioso, para o Seminário, para as Instituições Religiosas. Enfim. Para todos!” Últimas palavras de D. Manuel Martins na Sé de Setúbal – Missa Crismal – 13/04/2017